09/02/13 – Os petroleiros do Amazonas acompanham a decisão nacional da categoria e paralisam atividades, no próximo dia 20. De acordo com o sindicato local, no Estado, mais de 700 trabalhadores apóiam o movimento.

O indicativo de adesão à greve em Manaus foi decidido por meio de uma assembléia geral. Reunidos na Refinaria de Manaus, no Distrito Industrial, Zona Sul da cidade, os petroleiros  concordaram em cruzar os braços, caso suas reivindicações não sejam atendidas.

Segundo o tesoureiro do Sindpetro-AM, Roberto Albuquerque Pinheiro, a principal delas é a garantir maior percentual na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da estatal, que hoje é de 4,5% . De acordo com o sindicalista, por lei, a PLR pode chegar aos 25%. Atualmente os funcionários não participam das reuniões onde os valores do benefício é definido.

Na quinta-feira, foi realizada outra rodada de negociações entre a Federação dos Petroleiros e a Petrobras, onde foi discutida uma nova proposta sobre o novo percentual da PRL. Caso não se chegue a um acordo, o Sindpetro informa que os prejuízos são inevitáveis.

No Amazonas, mais de 700 funcionários trabalham nas unidades da Petrobrás de Manaus e Coari. Na refinaria da capital – a Reman – 75% dos cerca de 140 petroleiros, por turno, garantem que vão cruzar os braços caso as reivindicações deles não sejam aceitas.