Número de homens que assumem pegar o volante após consumir bebida alcoólica é preocupante, no Amazonas

Beber e depois dirigir ainda é um hábito comum entre homens e mulheres. Esse costume cresceu 32% entre 2015 e 2016. E os homens são os que mais assumem esse risco, como revela a última pesquisa Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde em todo o país. De acordo com os dados, no Amazonas, 23% dos homens que responderam a pesquisa assumiram pegar o volante depois de ter consumido bebida alcoólica. Já entre as mulheres, o total foi de 7%. O operador gráfico, Cândido Júnior, por exemplo, já dirigiu depois de ingerir bebidas alcóolicas. Ele conta que hoje já está mais consciente.

“Eu não queria nem saber não. Eu bebia mesmo com minha esposa, eu queria levar o carro e tal. Eu tenho vários amigos que ainda são assim. Mas acho que o pessoal está ficando mais consciente e esse valor da multa, também, traz consciência para o povo. E a gente está vendo também muito acidente, muita coisa né? Então se a gente pode evitar, a gente tem que contribuir”.

Os acidentes de trânsito, motivados ou não pela bebida, são o maior motivo de atendimentos de urgência e emergência e internações no Sistema Único de Saúde. Só em 2015, o Governo Federal gastou R$ 242 milhões para internar mais de 158 mil vítimas de ocorrências graves nas ruas e estradas. O garçom Lucas Abrantes conta que já sofreu um acidente no trânsito por conta da imprudência de outro motorista:

“Acho que a pessoa só sente mesmo quando acontece com ela mesma. Acho que a pessoa acha que não vai acontecer com ela né? Mas pode ser que um dia aconteça! Eu já sofri um acidente uma vez, mas no meu caso eu estava certo e a pessoa que estava errada, estava alcoolizada”.

Apesar dos dados alarmantes, uma notícia boa: em 2015 o número de mortes decorrentes de episódios envolvendo álcool e direção caiu em 11%. O Ministério da Saúde acredita que além das campanhas de conscientização sobre os riscos de beber e dirigir, a lei seca e o aumento na fiscalização também contribuíram para esse resultado.  Para saber mais acesse www.saude.gov.br

 

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