Parintins: embarcações que chegam para o festival dos bumbás passam por fiscalização de até 30 órgãos

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As embarcações que chegam a Parintins, para o 50º Festival Folclórico estão sendo fiscalizadas por cerca de 30 órgãos das esferas Estadual, Municipal e Federal na cidade. De acordo com os órgãos de segurança envolvidos na Operação Integrada de Parintins 2015, além de verificar questões administrativas dos barcos, outros objetivos da fiscalização são coibir o tráfico de drogas e a exploração sexual de crianças e adolescentes, durante o evento.

Participam dos trabalhos, equipes das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Marinha do Brasil. Iniciada na quarta-feira (24), as inspeções acontecem até o último dia do Festival.
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No primeiro dia de operação, a equipe de fiscalização percorreu o entorno da cidade de Parintins e das principais áreas de onde partem as embarcações dos municípios de Maués, Nhamundá, Barreirinha e do Estado do Pará, onde os barcos geralmente não passam por fiscalização para chegar em Parintins. As abordagens nos barcos contaram com o apoio de dois cães de faro da Polícia Militar e devem ser intensificadas à medida que se aproximam os dias de realização do Festival.

Segundo o delegado Carlos Augusto, do Departamento de Polícia do Interior, essa é a primeira vez que é realizada uma operação desse porte durante o Festival de Parintins. A meta é fiscalizar em média 25 barcos até o fim da ação. “Essa operação é inédita em Parintins com a integração das Polícias e a Marinha nos rios. E nosso intuito é proibir qualquer ilícito de drogas e armas, como também de exploração de crianças. Queremos abordar o maior número de embarcações possível, para evitar que esses ilícitos chegam à cidade de Parintins”.
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Em caso de flagrantes de irregularidades, é feito o auto de prisão em flagrante e os infratores são conduzidos até à Delegacia de Polícia de Parintins onde serão autuados. Em relação aos procedimentos administrativos, a inspeção naval fica a cargo da Marinha do Brasil, que vai verificar se os documentos dos barcos e de quem conduz as embarcações.

“Qualquer tipo de documentação que estiver errada, a embarcação é apreendida. Será feita uma notificação, com multa de acordo com o que a norma prevê. E se quem estiver conduzindo não estiver apto, a embarcação é retida e só vai sair quando estiver sanada a situação”, explica Giovani Andrade, comandante da Agência Fluvial de Parintins.

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