Cheia do Rio Negro já afeta orla de Manaus e moradores de pelo menos 15 bairros recorrem às pontes de madeira

Todo os anos é a mesma coisa. O rio Negro vai subindo e, em pouco tempo, o chão vira água. Para permitir o acesso às casas, os moradores de bairros da periferia na orla da capital têm de recorrer às pontes de madeira, que garantem o direito de ir e vir. Ao todo, já foram concluídos 1.345 metros de pontes. Essas construções estão sendo feitas nos becos Bragança e Itaporanga, no São Jorge, zona Oeste, na Rua Walter Rayol e na comunidade do Bariri, no bairro Presidente Vargas, na área central. No Educandos, zona Sul, os trabalhos também estão concluídos. Para os moradores, as pontes só amenizam o impacto da cheia na rotina.

Alguns pontos da cidade ainda não estão foram atingidos, mas já receberam atendimento adiantado. Os becos Daniel Sevalho, na Raiz, zona Sul, e o Beco Flores, no Aparecida, na área central, já reiniciaram as obras de construção das pontes. Segundo o secretário da Defesa Civil de Manaus, Cláudio Belém, o órgão tenta garantir que os moradores não sejam prejudicados.

 As pontes passam por vistorias e as famílias afetadas também são recebem o atendimento da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direito Humanos (Semasdh).

 

 

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