O presidente da Associação das Empresas do Mercado imobiliário do Amazonas (ADEMI-AM), Albano Máximo, disse, nesta sexta-feira (11), que o atraso na liberação de licenças por parte dos órgãos ambientais de Manaus e do Amazonas atrasam dezenas de empreendimentos que já poderiam estar em obras em Manaus.
De acordo com ele, neste momento, o andamento de pelo menos 35 projetos está travado na Prefeitura de Manaus. O problema, além de atrasar o desenvolvimento e a melhoria habitacional da cidade, ainda impede a geração de empregos, num momento em que o país vive uma crise de postos de trabalho por causa da pandemia de Covid-19.
Acompanhado do diretor da Comissão de Meio Ambiente da ADEMI, José Henrique, Albano afirmou, em entrevista à Rede Tiradentes, que, entre outros problemas para o setor, o atraso coloca em risco centenas de empregos na construção civil na capital do estado, já prejudicado pela pandemia.
Segundo Albano, a aprovação de projetos no âmbito do município é hoje o principal problema do setor. Ele afirmou que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmas), órgão responsável pelo assunto, está praticamente paralisada e projetos multifamiliares não são aprovados há pelo menos 1o meses.
Para Albano, um dos mais prejudicados é a construção de habitações em empreendimentos populares financiados pelo governo.
Conforme Albano, apesar dos problemas, o mercado mais aquecido no momento é o das habitações populares, que se expande na zona oeste da capital.
Ele afirma que, após uma queda em 2015, o mercado vem se recuperando muito bem, apesar da pandemia de Covid-19 .
Albano destaca, ainda, que a legislação, segundo ele, está caduca e necessitando de renovação, fator que também ajudará a melhorar o setor.
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