Operações da PF contra Braga e Renan foram de busca e apreensão e sequestro de bens

A Polícia Federal confirmou que as equipes que cumpriram mandados judiciais de busca e apreensão e medidas de sequestro de bens juntos aos senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL) por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), cujas investigação estão em curso na Corte.“As ações atendem determinações do ministro Edson Fachin, que assina as ordens judiciais, e que não divulgará detalhes das medidas”, adiantou o documento da PF divulgado à imprensa.

Braga e Calheiros foram intimados a prestar esclarecimentos à PF em inquérito de maio do ano passado para investigar supostos repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F a políticos do MDB, na campanha eleitoral de 2014. A ação da PF mira operadores do repasse. Os fatos foram relatados em delação premiada, em 2017.

Em nota da defesa de Eduardo Braga, os advogados José Alberto Simonetti e Fabiano Silveira informaram o senador recebeu solicitação do delegado Bernardo Amaral para prestar esclarecimentos no inquérito 4707, do STF, e que o Braga já fez contato para ajustar a data do depoimento.

“O senador sempre se colocou à disposição para colaborar com qualquer investigação”, disse a defesa, que negou ações da PF em endereços do senador . “Nenhuma medida de busca e apreensão foi realizada na residência ou em qualquer outro endereço do senador Eduardo Braga”, garantiram os advogados.

A assessoria de imprensa do senador Renan Calheiros informou que ele também recebeu o mesmo delegado em sua residência com uma intimação para depoimento no mesmo inquérito. “O senador afirmou que está à disposição e que é o maior interessado no esclarecimento dos fatos”, dizem os assessores do senador.

Você acompanha os desdobramentos das operações, no Manhã de Notícias desta quarta-feira (6), a partir das 7:30, com Ronaldo Tiradentes e Neuton Correa.

 

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