Nos 60 anos da FIEAM, Antonio Silva revê papel de SESI, SENAI e IEL

Data é celebra nesta segunda-feira (3/8).

Há 60 anos, quando a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) foi criada, o SENAI e o SESI já estavam em plena atividade no Estado, as duas instituições concebidas com a missão de qualificar e promover o bem-estar dos trabalhadores da indústria brasileira. Ao relembrar na sexta-feira (31) a relação de seis décadas das três entidades, o presidente da FIEAM, Antonio Silva, disse que é sempre necessário reconhecer os valorosos serviços prestados tanto pelo SESI quanto pelo SENAI ao desenvolvimento da indústria no Amazonas e no Brasil. “Sem esquecer a importante contribuição do IEL (Instituto Euvaldo Lodi), que veio depois, nessa parceria”, pontuou Silva.

Em meio ao fogo cruzado de pandemia do Covid-19 e discussões da reforma tributária, no Congresso, a FIEAM celebra nesta segunda-feira (/8), seus 60 anos de fundação, momento oportuno para rever o papel que hoje desempenham SESI, SENAI e IEL na construção do futuro da atividade industrial no Amazonas. Para Antonio Silva, a missão mais importante da Federação atualmente é defender o modelo Zona Franca de Manaus e seu Polo Industrial que favorece o desenvolvimento sustentável da região. “Em contrapartida, temos que formar pessoas, formar e qualificar trabalhadores cada dia com mais qualidade de vida”, disse.

Na avaliação da superintendente regional do Serviço Social da Indústria, Rosana Vasconcelos, o SESI está inserido na missão da FIEAM, por meio das ações em Educação, Segurança e Promoção da Saúde. “Vale mencionar as atividades assemelhadas com o SENAI e IEL, concorrendo para a melhoria do desenvolvimento social dos trabalhadores da indústria amazonense”, disse ela. O SESI que começou focado na promoção do bem-estar social dos trabalhadores e seus dependentes, hoje tem como principal atribuição a educação voltada para o mundo do trabalho, a saúde e segurança do trabalhador da indústria.

Para Rosana, a educação é, de fato, a grande contribuição do SESI para a atuação da FIEAM no atendimento aos interesses da indústria amazonense. “A educação englobando o processo de ensino, aprendizado e pesquisa, e, por consequência, a preparação e formação de milhares de jovens para o mercado de trabalho”, disse ela.

Na outra ponta, o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Rogério Pereira, afirma que, desde o início de suas atividades no estado, em 1957, o SENAI já formou, por meio da educação profissional em diferentes modalidades, mais de 800 mil alunos, sendo esta sua principal contribuição para a indústria e sociedade amazonenses. “Nesse contexto, vale destacar a atuação dos dois barcos-escola Samaúma, que desde 1979 vêm contribuindo com a formação de aproximadamente 60 mil alunos nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Roraima, Rondônia e Amapá e que é igualmente relevante”.

Com relação aos desafios futuros na agenda do SENAI Amazonas, o diretor diz que o principal é a plena integração à transformação digital que vem acompanhando a indústria no mundo e no Brasil nos últimos anos, com a digitalização e automação como elementos cruciais para uma indústria cada vez mais eficaz, com velocidade e baixo custo, e que possa alcançar maior competitividade frente ao mercado.

De acordo com Rogério Pereira, a digitalização da indústria irá demandar trabalhadores produtivos e especializados, competentes para responder à nova demanda. “Será um desafio para o País, mas também uma grande oportunidade, pois mesmo com a digitalização, o ser humano permanecerá indispensável como um condutor das ações, inteligente, pensador e criativo”, disse.

A superintendente do SESI, Rosana Vasconcelos, lembra que a história do SESI, que neste ano completou 71 anos de atuação no Amazonas, está enraizada nos ideais de “notáveis” empresários da década de 1940. “E evoluímos continuamente percorrendo caminhos desafiadores, investindo em tecnologias sociais, com um moderno e transparente modelo de gestão, seguiremos firme ao encontro dos novos tempos construindo o futuro ao lado das indústrias”, disse.

IEL atua para elevar competitividade da indústria

Responsável por desenvolver competências em gestão, integração entre empresas e centros de conhecimento, o IEL Amazonas traça para o futuro, nas relações do Sistema FIEAM, a oferta de soluções de alto valor agregado, promovendo a inovação e o empreendedorismo no estado, como afirma a superintendente da instituição, Andrea Guerra. Segundo ela, desde sua criação, o IEL desenvolve programas voltados ao atendimento da indústria amazonense e tem como grande desafio apoiá-la no aumento da sua competitividade.

“Por meio da inserção de jovens no mercado de trabalho, mediante o Programa de Estágio Supervisionado e do Programa Jovem Aprendiz IEL, a instituição busca contribuir para a formação de profissionais alinhados aos perfis necessários para o desenvolvimento da indústria, com foco nas competências comportamentais”, disse Andrea.

A instituição realiza capacitação profissional que desenvolve habilidades e capacidade de adaptação à mudança, relacionamento e solução de problemas. Tendo como carro chefe os cursos de Pós-graduação / MBA, que abordam temas atuais e contemporâneos, para desenvolver profissionais com visão holística e competências alinhadas às necessidades do mercado.

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