Vítimas da violência doméstica recebem atendimento, nesta quarta (10), em Ação de Cidadania, no Careiro-Castanho-AM

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Uma Ação de Cidadania presta atendimento, nesta quarta-feira (10), à mulher vítima de violência doméstica no Careiro-Castanho, município da Região Metropolitana, a 102 quilômetros de Manaus, e nas comunidades Samaúma e Araçá.

Por intermédio da ação, realizada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria da Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), haverá emissão de documentos básicos (certidão de nascimento, carteiras de Identidade, de Trabalho e Previdência Social e CPF, serviços da Ouvidoria Geral e exames de papanicolau, que detecta o câncer do colo de útero.

Os atendimentos, que vão até 12 de junho, serão realizados das 8h às 17h, na Unidade Móvel de Enfrentamento à Violência contra às Mulheres do Campo e da Floresta. O ônibus adaptado faz parte dos Serviços de Atenção em Defesa dos Direitos da Mulher e vai funcionar com orientação, assistência, encaminhamentos, rodas de conversas e palestras.

“Agora que o Careiro já possui uma coordenadoria da mulher, vamos até lá para capacitar os agentes quanto ao atendimento, oferecer apoio legal às mulheres em situação de violência que queiram denunciar ou mesmo que precisem de orientação. Outro objetivo é de promover oportunidade aquelas que, por vários motivos, ainda não procuraram apoio das autoridades. Essas mulheres não estão sozinhas e a Lei Maria da Penha as ampara, mas é preciso denunciar”, explica a titular da Sejusc, Graça Prola.

De janeiro a maio deste ano, foram realizados em Manaus, 8.520 atendimentos no Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem), no Centro Estadual de Referência de Apoio à Mulher (Cream) e Casa Abrigo com atendimento social e psicológico às mulheres, homens e casais, acolhimento de mulheres, entrega de notificações, visitas domiciliares, palestras, oficinas, entre outros.

“Existe uma rede de atenção, proteção e acompanhamento da mulher em situação de violência, que funciona no Amazonas, não só através da delegacia especializada, mas, também, por meio do Sapem, do Cream, da Casa Abrigo, da Vara da Violência Doméstica e outros órgãos que trabalham em conjunto em prol da mulher”, esclarece Prola.

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