MPF pede inelegibilidade do governador interino e mais cinco, por abuso de poder político. David Almeida e secretários são acusados de demitir comissionados por motivações eleitorais, na eleição suplementar

O Ministério Público Federal (MPF)no Amazonas ingressou na Justiça pedindo que seja instaurada uma ação de investigação judicial Eleitoral (AIJE) por abuso de poder político na Eleição Suplementar deste ano, contra o governador interino do Estado David Almeida (PSD), a ex-deputada federal e ex-candidata  Rebecca Garcia (PP) e seu vice Luis Felipe Silva de Souza (PTN). Também vão responder ao processo os titulares da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab) –  Nilson Cardoso; da Secretaria da Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Graça Prola; e da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Arone Bentes.

De acordo com o procurador federal Victor Riccely dos Santos, pelo que o Ministério Público apurou, não há dúvida de que houve uso da máquina pública em favor da candidata ao governo, Rebecca Garcia.

O procurador Victor dos Santos admite que o uso de servidores públicos em campanhas eleitorais é uma pratica usual dos governantes, entretanto, difícil de comprovar, porque a maioria dos servidores fica constrangida em denunciar. Mas, segundo ele, no caso envolvendo a candidatura de Rebecca Garcia, os servidores decidiram denunciar a prática.

Na AIJE, o Ministério Público pede, como medida cautelar, a suspensão imediata da exoneração dos servidores da Suhab, determinando a reintegração deles em seus respectivos cargos, até que o novo governador seja empossado.

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