MPE pede à justiça que venda de ingressos do jogo da Seleção Brasileira seja suspensa

O Promotor de Justiça Otávio Gomes, da 51ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério Público do Amazonas (MPE-AM), propôs à Justiça, ação civil pública com pedido de liminar para suspensão da venda de ingressos para a partida entre Brasil e Colômbia, válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, que será realizada no dia 6 de setembro, na Arena da Amazônia.

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A promotoria baseou o pedido fazendo comparação com outros estados de valores, distância, horas de vôos e até taxas cobradas quando a compra é feita pela internet. Em alguns casos, o valor do ingresso cobrado na Arena da Amazônia chega a ser até 260% mais caro do quem em outras Arenas que sediaram jogos do Brasil na mesma competição, como é o caso do estádio Castelão, em Fortaleza. ” “A CBF alega a logística para trazer as delegações, custo de arbitragem, e que a Arena é utilizada esporadicamente para os jogos, esse custo seria de 50 a 70% a eles”, explicou.

De acordo com o Promotor Otávio Gomes, várias reclamações e representações foram recebidas pelo Ministério Público do Amazonas. O promotor entende que houve aumento abusivo não justificável na cobrança dos ingressos para a partida.

Outro problema apontado pelo Ministério Público é a venda de ingressos sem a cadeira numerada. O promotor disse ainda que o torcedor não será prejudicado se o jogo for cancelado ou se os valores dos ingressos forem reduzidos. O MP pede redução de até 60% dos valores comercializados hoje.

“Nós estamos solicitando ao juiz o cumprimento da CBF. Queremos assegurar o direito do consumidor. A numeração das cadeiras está assegurada na Lei, só queremos cumprir o que está nela, queremos respeito ao torcedor”, apontou o promotor.

 

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