MPE notifica secretário da saúde e outros envolvidos em suposto esquema de superfaturamento de cirurgias eletivas no hospital Delfina Aziz

Por conta das evidências, o Ministério Público Estadual (MPE) decidiu iniciar às investigações. As informações dão conta de superfaturamento na área da saúde. Tudo com a conivência de autoridades do alto escalão do governo estadual. 

 

A partir das denúncias veiculadas pela imprensa, o MPE decidiu investigar o caso. A fase é de procedimento preparatório que é uma prévia ao inquérito civil. Cópias de documentos estão sendo solicitados e todos os envolvidos no suposto esquema serão ouvidos. O Procurador-Geral Fábio Monteiro considerou graves as denúncias. 

 

Ao todo, 780 cirurgias de média/baixa complexidades a R$ 10 mil cada, sem Licitação. Porém, o serviço teria sido “quarteirizado” para outro instituto que recebeu R$ 1.400 por cirurgia. 

 

O lucro do primeiro instituto teria ficado em R$ 7,3 milhões, sem fazer nada. 

 

“As informações veiculadas são gravíssimas. É inadmissível que se pense que contratos estão sendo superfaturados com o que quer que seja, quanto mais na área da Saúde, em duas vertentes: a questão da dispensa de licitação para cirurgias eletivas tem que ser analisadas. Tem que ver se não existe uma demanda reprimida, como também, do ponto de vista da gravidade, é a alegação de que está superfaturado, quando se trata de vida, de saúde, não se pode superfaturar de maneira nenhuma, quanto mais numa hora desas!”

 

Os envolvidos no suposto esquema terão 15 dias para se defender. Segundo o Procurador-Geral Fabio Monteiro, as investigações ficarão a cargo do sub-Procurador-Geral Pedro Bezerra, que deve trazer novidades já nas próximas semanas. 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *