29/04/13 – Os mototaxistas das zonas norte e leste saem às 7h30 da manhã, em passeata, da bola da Avenida Itaúba, bairro Jorge Teixeira, zona Leste.

Eles percorrem as Avenidas Noel Nutels, Torquato Tapajós, onde se encontram com os membros da categoria que atuam nas zonas Oeste e Sul, seguem pelas Avenidas Mário Ypiranga Monteiro (antiga Recife) e Maceió, chegando à Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). O objetivo do protesto é cobrar a regulamentação da categoria, que se arrasta há vários anos.

No dia 21 de fevereiro, a pedido do prefeito Arthur Virgílio Neto, foi criada uma comissão de mototaxistas,  para, junto à SMTU, acelerar o processo, porém, até o momento, pouca coisa mudou. É o que afirma o presidente da Central Única dos Mototaxistas do Estado do Amazonas, Paulo Vitorino de Farias.

“Já se passaram 60 dias, e nada foi feito. Não fomos ouvidos e queremos quer saber do prefeito o que vai acontecer. Nós queremos nos organizar, de uma vez por todas. O que nós queremos é o seguinte: se vão regulamentar, regulamentem, se vão tirar tirem! Mandem tirar!”

Paulo Vitorino de Farias ressalta que a realidade da categoria, em Manaus, é crítica, já que a população está com receio de utilizar o serviço.

“Hoje, a questão do mototaxista é uma questão de segurança! Segurança da comunidade. A população está a mercê dos meliantes, de pessoas que usam o serviço de mototaxista para fazer coisas sinistras, e é isso que a gente quer acabar. A população corre muito risco, do jeito que a coisa está. Ou a gente regulamenta, ou a gente acaba!”

Atuam, hoje, nas ruas da capital, cerca de 15 mil mototaxistas. De acordo com a Central Única dos Mototaxistas do Amazonas, seis mil são cadastrados. Nove mil prestam o serviço de forma clandestina.