Morte de criança por meningite mobiliza investigação epidemiológica. Semsa diz que não há “suspeita de surto” em Manaus

meningite-hgca

Uma criança morreu, na manhã desta sexta-feira (11), em Manaus, em consequência de um tipo de meningite. O óbito foi registrado no Hospital da Unimed;

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (Semsa), a criança morreu “por um tipo menos frequente da doença” e imediatamente foi iniciada uma investigação epidemiológica do caso e adotadas todas as medidas de bloqueio. Segundo a Semsa, as ações estão sendo realizadas pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVAE) do município.

A secretaria divulgou Nota sobre o caso e destacou que “não há suspeita de surto ou agregado de casos, uma vez que os registros da doença estão dentro da média no período.”

Veja a Nota:

NOTA

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) imediatamente após ser comunicada do óbito de uma criança de 2 anos e 9 meses, ocorrido nesta sexta-feira, 11 de novembro, no Hospital da Unimed, por suposta meningite, deu início à investigação epidemiológica do caso e às medidas de bloqueio. As ações estão sendo realizadas pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVAE) do município.

De acordo com o DVAE, o resultado laboratorial do exame do líquor aponta que a criança teve meningite por Haemophilus Influenzae (HiB), um tipo menos frequente da doença.

Durante a manhã, a equipe de Vigilância em Saúde esteve na escola frequentada pelo menor para levantar informações sobre o caso. No início da tarde, foi realizada uma palestra com os pais das demais crianças, além de ação de quimioprofilaxia nos alunos e na professora da sala de aula da criança.

Nesse sábado (12), será realizada a quimioprofilaxia também na família. As atividades seguem os protocolos de conduta preconizados pelo Guia de Vigilância do Ministério da Saúde.

De acordo com o levantamento, a criança estava com as vacinas atualizadas e apresentou os primeiros sintomas de febre e vômito no dia 07 de novembro. Por esse motivo, não frequentou as aulas na última semana. Na escola, até o momento, não há registro de nenhuma outra criança com sintomas semelhantes.

A Semsa destaca que não há suspeita de surto ou agregado de casos, uma vez que os registros da doença estão dentro da média no período.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *