Morre em Manaus o médico Carlos Mota

O médico Antonio Carlos Gomes Mota, mais conhecido como Carlão, faleceu nessa quarta-feira (26), em Manaus, aos 64 anos.

O Dr. Carlão foi o primeiro Fisioterapeuta do Amazonas. Amazonense, ele se formou em Natal, capital do Rio Grande do Norte, mas retornou a Manaus no início de 1985, onde começou a trabalhar, no início em clínicas especializadas e, em seguida, em hospitais da rede estadual,

Ele atuou no Hospital Infantil Dr Fajardo e e Hospital Adriano Jorge, sempre no setor de ortopedia. Ainda em 85, começou a atender de forma filantrópica a pessoas com deficiências fíticas, principalmente cadeirantes, motivo pelo qual recebia críticas de colegas de profissão. O voluntariado, porém, sempre falou mais alto, e o Dr. Antonio Carlos Gomes Mota nunca deixou de atender um deficiente.

O Dr. Carlão também foi pioneiro em visitas domiciliares e procurava sempre orientar o deficiente e seus responsáveis a buscarem os direitos que têm por lei.

Dedicado às causas das pessoas com deficiências, Carlos Mota era radical quando se tratava de lutar pelos direitos dos deficientes.

Foi o primeiro dirigente da Adefa – a Associação dos Deficientes do Amazonas – a percorrer inúmeros municípios para instalar Associações ligadas a pessoa com deficiência, entre eles, Maues, Itapiranga, Itacoatiara dentre outros.

Em Manaus, exerceu inúmeros cargos na Adefa, além de participar da fundações de associações dos Deficiente Visuais, Surdos Mudos dentre outras.

Nessa quarta-feira, após ficar internado por quase um mês, o médico dedicado não resistiu ao câncer que o consumia e morreu, deixando viúva D. Nadja Mota e um casal de filhos – Ricardo Mota, de 31 anos, e Renata Mota, de 30.

O corpo dele foi velado na Funerária Canaã, na Avenida Major Gabriel, Centro de Manaus, e o enterro foi realizado nesta quinta-feira (27), no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, mais conhecido como cemitério-parque Tarumã, na zona Oeste de Manaus.

3 comentários para “Morre em Manaus o médico Carlos Mota

  1. Izaura Motta disse:

    Que o Senhor o receba no conforto de seus braços e ilumine sua alma.

  2. Edimilson Campos disse:

    Não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, mas imagino que era uma pessoa tão boa quanto o seu filho, Ricardo, com o qual tive a oportunidade de trabalhar junto e o mesmo sempre demonstrou imensa admiração pelo seu pai.

  3. Odenilton França Bezerra disse:

    Gente boa! Em um primeiro contato, me doou um livro com toda a legislação da pessoa com deficiência, me aconselhou a organizar a Associação da Pessoa Portadora de Deficiência e, assim, ajudar o povo da minha cidade, que ele nem conhecia. Era um ser humano e tanto! Grande perda para todos nós.

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