Moradores da zona Oeste de Manaus recebem orientações de como combater caramujo africano

A ocorrência de chuvas associada ao acúmulo de lixo nos quintais e terrenos baldios leva todos os anos ao aparecimento de focos de caramujos africanos na cidade. Como forma de capacitar a população a combater a proliferação do molusco, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), realiza a formação de brigadas de combate ao caramujo nos locais de ocorrência de focos, tendo os moradores como principais agentes de atuação. Na manhã deste  sábado (6/1), acontece a primeira formação de brigada do ano com os moradores da rua E14, na sede da Assembleia de Deus do Amazonas, no bairro Nova Esperança, zona Oeste.

As formações são divididas em duas etapas – partes teórica e prática. A formação de brigadas nas comunidades foi a estratégia encontrada pela Semmas para atender de forma eficiente à missão de orientar a população sobre o combate à praga do caramujo africano. A medida dá cumprimento também à determinação do Ministério do Meio Ambiente, prevista na Resolução 05/2009, da Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), segundo a qual até 2020 todos os Estados e Municípios terão que adotar medidas eficazes de combate a espécies exóticas invasoras.

As formações ocorrerão ao longo deste primeiro semestre do ano, durante o período chuvoso, quando ocorre a proliferação dos caramujos africanos.  O chefe da Divisão de Educação Ambiental da Semmas, Raimundo Araújo, responsável pelas ações, explica que a nenhum órgão se responsabiliza pela coleta do caramujo africano. Segundo ele, a missão da Semmas não é coletar e sim orientar, seja por telefone, pelo site, realizando visitas técnicas, distribuindo material informativo e agora fazendo a formação de brigadas através de solicitações feitas pelas associações e lideranças comunitárias em todas as zonas da cidade.

O público-alvo das formações são conselhos comunitários, escolas, associações, clube de idosos, empresas privadas e repartições públicas, bastando entrar em contato pelo telefone 3236-8587.

A desinformação é que prejudica. Muitas vezes, por não saber o que fazer e ter medo, as pessoas acabam permitindo que a proliferação do animal ocorra dentro de sua própria casa. Durante a formação, os participantes recebem informações sobre os procedimentos que podem ser adotados para a coleta e descarte correto do caramujo africano.

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