Mobilizados em vários protestos pela cidade, professores confirmam paralisação para quinta-feira

– (manifestação de professores estaduais realizada na última sexta-feira (16), no Centro de Manaus- foto: Divulgação) – Na manhã desta segunda-feira (19), os professores se mobilizaram na tentativa de chamar os educadores que ainda estão em sala de aula para aderirem ao movimento. Por conta de prazos legais, a paralisação dos professores só começa de forma oficial, na próxima quinta-feira (22), segundo o professor James Silva.

“Nós estamos aqui nesses três dias – segunda, terça e quarta, que antecedem a legalidade da greve – que vai acontecer no dia 22 – já que tem o período de 72 horas pra ficar legalmente reconhecida, fazendo essa mobilização.”

Com cartazes e cobrando reajuste salarial de 35%, plano de saúde e melhorias para a educação, alguns educadores se reuniram em frente ao Colégio Militar da Polícia Militar do Amazonas, na rua Codajás, bairro Petrópolis, na zona Centro-Sul da capital.

A professora Renata Matos disse que os educadores que estão em dúvida, estão recebendo orientação para entenderem os motivos do movimento.

“O momento é para esclarecer as dúvidas, perguntar aos professores o por que eles estão com medo de entrar na greve, ou qual é a dúvida que eles têm em relação à greve e esse é o momento de esclarecer as dúvidas e tentar convencê-los!”.”

No Centro Educacional Arthur Virgílio Filho, no bairro Santa Etelvina, zona Norte da cidade, os professores aproveitaram para esclarecer os motivos da paralisação. O educador Rafael Chalegre rechaça que o movimento é organizado por associação e sindicato.

“Nós não somos representados pelo Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas ou pela Asprom (Associação dos Professores de Manaus). São movimentos livres dos professores e esse movimento ou movimentos nunca aconteceram aqui no Estado do Amazonas.”

A professora Cristiane Baleiro afirma que, no Interior, a adesão é crescente.

“A gente ‘tá’ falando de dinheiro, do nosso salário, então, muitos colegas têm medo de ser descontado, mas o que é importante o nosso colega entender é que pode ser descontado um valor, mas se a gente conseguir negociar e fazer os nossos 35% de aumento, o nosso salário sobre pra um valor real.”

A Secretaria de Estado da Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) informa, por meio de Nota, que, na última semana, duas reuniões foram realizadas com os dirigentes do sindicato da categoria e ficou definida a manutenção do plano de saúde Hapvida para os trabalhadores da educação.

Além de garantir a manutenção do plano de saúde, o governo também assinou decreto das progressões de 3.516 servidores que alcançaram a plenificação (graduação em licenciatura plena), especialização, mestrado e doutorado.

O governador Amazonino Mendes (PDT) também garantiu mais quatro benefícios para a categoria: o reajuste do auxílio-alimentação, de R$ 220, 00 para R$ 420, 00 aos servidores que estiverem na escola, volta desse auxílio para os funcionários lotados na sede da Seduc, dentre outros benefícios.

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