O corpo da menina Jhuliany Souza da Silva, de 7 anos, foi encontrado enterrado na madrugada desta segunda-feira (13), no quintal de uma residência, localizada na Rua Ibicoara, Beco Jeri, no bairro Novo Aleixo, zona Leste de Manaus. A menina estava desaparecida desde a última sexta-feira, dia 10 de junho. Ela foi reconhecida pela blusa da farda escolar que usava.

O local fica em frente à residência onde a vítima residia com a família. O principal suspeito é o vizinho Francinaldo Marialva Pereira, que está foragido. Os moradores do bairro estão revoltados e ajudam a polícia nas buscas.

De acordo com informações repassadas pela Policia Civil, o corpo foi encontrado por um cachorro, no quintal da residência do suposto assassino, um homem de 25 anos. Ela foi enterrada de bruços e com as pernas dobradas sobre as costas.

A menina desapareceu ao meio-dia de sexta-feira, e estava penteando os cabelos em frente ao portão da casa dela, enquanto esperava pelo irmão que a levaria para a escola.

Por volta de meia-noite, a mãe de Francinaldo foi até o quintal recolher a roupa do varal, quando percebeu a agitação do cachorro da família, que fuçava e cavava o local. Quando a mulher chegou perto, viu os pés da menina para fora de um buraco.

Os investigadores disseram que a mulher ficou desesperada e chamou o irmão, que acionou a Polícia. Bastante comovida, ela chegou a desmaiar e ficou em estado de choque.

No momento que encontraram o corpo, o suspeito estava em casa, mas, segundo a Polícia, foi instruído por um irmão para fugir, antes que fosse preso.

Durante todo o fim de semana, amigos e moradores do bairro foram mobilizados pela família para agilizar a busca pela criança. Fotos da menina foram publicadas nas redes sociais anunciando o sumiço.

Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) foi responsável em remover o corpo da criança, que foi enterrada de bruços e com as pernas dobradas sobre as costas. ” O corpo estava em estado de decomposição. O cheiro era forte. Ela foi colocada em um buraco que foi tampado com areia, azulejo, tijolo e ainda colocou uma planta em cima”, disse o funcionário do IML.

Jhuliany usava a farda do Colégio e uma sandália. Segundo a Polícia, há indícios que ela tenha sido estuprada e sufocada até a morte. O corpo foi encaminhado ao IML. Os investigadores da Delegacia Especializada em homicídios e Sequestros (Dehs) investigam o caso.