Material apreendido no Compaj mostra necessidade de mais revistas no Sistema Prisional do AM, alerta secretário da Segurança

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Celulares, facas, barras de ferros rádios transmissores e outros objetos, grande parte encontrada na área da unidade, escondida até mesmo até em árvores. É o balanço da revista realizada pelas Forças Estaduais de Segurança e militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, nesta segunda-feira (6), em operação integrada, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, localizado no quilômetro 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista). A ação de varredura na área interna do Compaj Fechado, no Semiaberto e Feminino contou com 1.291 servidores e 100 veículos e durou cerca de 10 horas.
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A operação foi monitorada pelo Centro Integrado de Comando e Controle do Amazonas (CICC-AM) da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e contou com a participação de servidores da SSP-AM, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Comando Militar da Amazônia (CMA), Aeronáutica, Samu, Força Nacional, Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e Corpo de Bombeiros.

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De acordo com o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, o material apreendido demonstra a necessidade de mais ações para retirar esses objetos que são usados para a prática de crimes dentro do Sistema Prisional. “Todos esses materiais foram encontrados com aquela mesma população carcerária que fez a rebelião e cometeu todos aqueles assassinatos no início de janeiro, o que demonstra que as operações devem continuar focadas no sistema prisional, porque é de lá que vem as ordens para os criminosos atuarem aqui fora, já que as lideranças estão presas”, disse.

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Ele afirmou ainda que os presos tentaram confrontar policiais militares durante a ação, mas foram rapidamente contidos. “É preciso uma ação dura e dentro da lei para neutralizar os criminosos que tentam enfrentar a polícia em uma ação legitima e legal realizada pelas forças do Estado e do Governo Federal”, ressaltou.

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Os equipamentos de alta tecnologia utilizados pelo Exército foram fundamentais para a retirada desses materiais de dentro do Compaj. O tenente-coronel do Comando Militar da Amazônia, Sérgio Oliveira, destacou a eficácia da operação integrada, que utilizou os cães farejadores da Marinha, Exército e Aeronáutica e detectores de metais. “Percebemos que o trabalho integrado com as forças estaduais tem surtido efeito. Não foi localizada nenhuma arma nesta operação, o que significa que as ações estão tendo eficiência”, disse.

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O secretário de Estado de Administração Penitenciária, tenente-coronel Cleitmam Rabelo, falou da redução de objetos encontrados dentro do Compaj desde janeiro. “Na primeira operação foram localizados 140 celulares e hoje, nessa terceira revista desde janeiro, o número já caiu para 30 aparelhos, o que tem mostrado a eficiência das revistas”, afirmou.

 

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