Marco Antônio de Biaggi fala sobre câncer e experiência fora do corpo

Amaury Jr. conversou com Marco Antônio de Biaggi, o cabeleireiro mais famoso do Brasil, que abriu sua casa para mostrar como vem se recuperando e falar de sua vontade de voltar a trabalhar. Ainda na entrevista exclusiva, Biaggi ressalta que sua fé esteve presente o fez forte em todos os momentos de sua luta contra o câncer.

O hairstylist, que já cuidou dos cabelos de mais de mil capas de revista, revela o desejo de produzir Vera Fischer, a única famosa que ainda não passou por suas mãos. No bate-papo, ele conta que pretende voltar à ativa em breve em seu salão, mas avisa que passará a ter uma rotina mais tranquila e aproveitar um pouco mais o momento presente. “Viver o hoje, o agora. Tudo o que passou, passou. O futuro? Quero saber apenas minha agenda daqui uma semana, nada mais! Quero fazer as coisas sem pressa, respirando… sem aquela preocupação: eu tenho que acabar logo, porque eu tenho uma capa para fazer. Eu trabalhava de segunda a sábado no salão e fazia fotos aos domingos, que é quando elas (artistas) estão de folga da novela. Eu achava o máximo falar: Eu não sei o que é folga, Eu trabalho de domingo a domingo… Eu não quero mais aquela vida que eu tinha. Eu vou voltar ao salão, é meu dom, eu nasci pra isso, eu gosto de fazer isso, só que ao invés de trabalhar 12 horas, eu vou trabalhar 7 horas”.

Biaggi também relembra o período que ficou internado após descobrir uma pneumonia e problemas cardíacos. “Quando achei que estava curado do linfoma, descobri que estava com pneumonia, que era cardíaco, lógico, estava debilitado por conta da quimioterapia. Eu perdi 30kg, mas nunca derrubei uma lágrima, tinha certeza absoluta que ficaria bom”, comenta ele, que ainda atribui o poder da fé em seu processo de recuperação. “Fiquei seis meses desacordado, “ligado” numa máquina, e sou o único sobrevivente do hospital. Eles me chamavam de ‘Highlander’ no hospital. É uma máquina que faz as funções dos pulmões e filtra o sangue. Fui celebrado como primeiro sobrevivente desse equipamento. Eu não tinha forças nem para rezar, acho que rezei tanto antes que tinha feito minha cota. Acredito muito na força da mente e eu estava deitado lá, de olho fechado, e ficava imaginando: eu na minha casa, andando pelo calçadão de Copacabana, que eu adoro, com o sol escaldante em minhas costas, saudável”.

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Ainda na atração, ele revela ter tido uma experiência fora de seu corpo. “O que eu tive foi a sensação que a cama tremia muito e eu também sentia uma paz muito grande, que não tinha explicação, porque eu sabia de tudo que estava acontecendo. Eu também me vi flutuando da cama, eu ia e voltava.  Num dia em que estava muito mal,  senti um cheiro muito forte de rosas, e eu tenho uma fé absurda em Nossa Senhora de Fátima. Eu sentia o cheiro e pensava: ‘mas aqui não tem perfume, é tudo higienizado com álcool fortíssimo!’  e eu sentia esse cheiro de rosas e essa paz. Nunca tive desespero”, finaliza.

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