Em relação ao ano de 2016, Manaus registrou queda no número de casos confirmados das três doenças transmitidas pelo mosquito. De acordo com a gerente do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Marinélia Martins Ferreira, em 2017, os casos confirmados de Dengue diminuíram 40%. Quanto à Zika, houve uma redução de 93%. De Chikungunya foi de 85%. Mesmo com a diminuição no número de casos, o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo mosquito, mostrou que a população deve continuar em alerta para evitar criadouros do mosquito dentro de casa.

“A questão da corresponsabilidade da população é extremamente importante, por quê? O Liraa apontou que 35% dos locais que tinham focos de Aedes, era lixo doméstico. Então é um número muito alto, né? É um lixo que tá dentro da casa das pessoas, que tá no quintal. É uma garrafa pet esquecida, é um copo, é um vasinho de planta esquecido. São pequenos vasilhames que estão esquecidos dentro da própria casa da população”, esclarece a gerente.

No ano passado, a advogada Heloísa Pontes Maués, de 30 anos, foi acometida pela Dengue. A moradora do Bairro Flores, em Manaus, conta que se surpreendeu com o diagnóstico, uma vez que sempre cuidou para não deixar focos do mosquito em casa e no trabalho.

Ela percebe que a população só se mobiliza para combater o vetor, quando a região está em situação de alerta para uma possível epidemia. Heloísa conta o que sentiu no início da doença: “O primeiro sintoma foi uma dor muito forte no fundo dos olhos, não conseguia virar meus olhos para o lado porque doía muito. E, após esse sintoma, começaram a aparecer manchas vermelhas por todo o meu corpo. E aí, consequentemente, eu tive febre, tive dor no corpo. Foram esses os primeiros sintomas.”

O mosquito se reproduz em água limpa e parada. Por isso, é fundamental fiscalizar possíveis criadouros. Faça a sua parte e lembre-se de que um mosquito pode prejudicar uma vida e o combate começa por você. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/combateaedes.