Manaus Ambiental terá prazo para solucionar falta d’água na Igarapé do 40. No Ouro Verde, baixa pressão impede que água chegue aos tanques

A Manaus Ambiental vai ter prazo de no máximo 15 dias para regularizar o abastecimento de água para a comunidade do Igarapé do 40, no bairro do Crespo, zona Sul de Manaus. O prazo foi dado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam), para que a concessionária apresente um projeto para regularizar o acesso hidráulico.

No sábado (14), a Arsam esteve na área do Igarapé do 40 e constatou irregularidade no serviço prestado pela empresa. Nesta segunda-feira (16), a agência notificou a empresa.  

Atualmente, parte dos moradores têm acesso à água, mesmo que com tubulações irregulares e baixo fluxo. Segundo a Arsam, o problema gira em torno das ligações que foram feitas pela comunidade de forma clandestina. A ligação ainda compromete toda estrutura do local com canos soltos e pontos de vazamentos, o que gera desperdício de água potável.

Ainda segundo a Arsam, no igarapé do 40, alguns moradores pagam pelo consumo e outros não, mas nem todos têm água em suas casas. Por causa disso, a agência está solicitando à concessionárias a suspensão da cobrança até que o serviço seja regularizado.

O engenheiro da Arsam, Jorge Caresto, acompanhou o trabalho de fiscalização e enfatizou a gravidade da ocorrência. Ele confirmou que as tubulações não estão adequadas. “A rede está irregular e é por isso que, muitas vezes, a água chega em pouca quantidade ou falta nas torneiras”.

O diretor presidente da Agência Reguladora, coronel da Polícia Militar Walter Cruz, assegura que os prazos serão cumpridos para que a população não sofra mais riscos dessa natureza.

Ouro Verde 

Na zona Leste de Manaus, comunidades do Ouro Verde, no bairro Coroado, enfrentam o mesmo problema há mais de uma semana. “Passamos uma semana inteira de sufoco, com muitos problemas, por causa da falta d’água no Ouro Verde, principalmente aqui no loteamento Carijó!”, afirma um morador da comunidade, que prefere não ter o nome divulgado.

“Não gostaria de dar o meu nome porque temo que a Manaus Ambiental deixe a água faltando de propósito! É o pior é que ninguém toma nenhuma providência!”, protesta.

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