Mais de 870 mil beneficiários do Bolsa Família são suspeitos de receber beneficio de forma irregular

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O Ministério Público Federal (MPF) suspeita que mais de 870 mil beneficiários do programa Bolsa Família participem do programa de forma irregular. Por isso, o MPF expediu recomendações a 4.703 prefeituras de todo o país para que investiguem se o benefício pode estar em nome de pessoas mortas, servidores públicos, empresários e doadores de campanha com indicativos de renda incompatíveis com o perfil de pobreza ou extrema pobreza exigido pelas normas do Bolsa Família.
As recomendações foram expedidas em todo o país, no período de julho a setembro deste ano, com prazo de 60 a 120 dias para que os gestores municipais informassem o número de irregularidades confirmadas e de benefícios cancelados.
Os casos suspeitos foram identificados por meio de ferramentas de inteligência desenvolvidas pelo Ministério Público Federal, a partir do cruzamento de dados públicos fornecidos pelo próprio Governo Federal, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela Receita Federal e pelos Tribunais de Contas estaduais e municipais.

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