Mais de 4 mil toneladas de lixo foram retiradas dos igarapés, nos últimos seis meses, em Manaus, afirma Prefeitura

05/07/13 – Mais de 4,8 mil toneladas de resíduos sólidos foram retiradas dos igarapés que cortam a cidade, nos primeiros seis meses deste ano. A informação é da Prefeitura de Manaus.

Segundo o setor de estatísticas da Secretaria Municipal da Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp), foram retiradas, em média, 800 toneladas de resíduos sólidos por mês, o que equivale a 26,6 toneladas por dia.

Todo o material encontrado nos igarapés é suficiente para encher aproximadamente 400 caminhões caçamba, com capacidade para 12 toneladas.

De acordo com o diretor do Departamento de Limpeza da Semulsp, José Rebouças, essa quantidade só não foi maior, por conta das ações da Comissão Especial de Orientação da Política de Limpeza Pública (Cedolp), que realizou atividades de conscientização, junto aos moradores das áreas próximas aos igarapés.

Segundo Rebouças, a programação de limpeza inclui atendimento a quatro igarapés por dia, porém, na época da cheia, os trabalhos ficam concentrados nas áreas onde ocorrem situações de alagamento das casas, como os igarapés da Glória, São Raimundo, Mestre Chico, do Franco e do 40.

Rebouças explicou, ainda, que a Semulsp vai intensificar a remoção do lixo dos igarapés enquanto os leitos permanecem com grande volume de água.

Todo o material que é retirado dos cursos d’água é encaminhado para o aterro controlado. Esses resíduos não podem ser reaproveitados, porque estão contaminados pelas águas servidas, despejadas pelos moradores das áreas alagadas.

Os resíduos são recolhidos por embarcações de pequeno porte, como botes, nos pontos mais estreitos dos canais; dragas e por duas balsas que transportam todo o material recolhido para o porto Trairi, no bairro Santo Antônio, zona Oeste, onde todo o lixo recolhido é colocado em caminhões caçambas e transportado para o aterro sanitário.

A colaboração da população na redução do descarte de resíduos sólidos nas águas dos igarapés é alvo de várias campanhas educativas e de conscientização, desenvolvidas tanto pela Semulsp, quanto pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmas).

Na maioria dos casos, os objetos retirados dos igarapés são de difícil decomposição: pneus demoram 600 anos; garrafas plásticas 400 anos; isopor, 80 anos; latas de alumínio não se decompõem, sacos plásticos e garrafas de vidro não têm tempo determinado.

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