Localizada às margens do Rio Negro e recortada por vários igarapés de grande porte, a cidade de Manaus entra em alerta no período de cheia, ainda mais, quando o Serviço Geológico do Brasil acena com a possibilidade das águas do Rio Negro subirem acima da média, como já acontece este ano.
Para minimizar os impactos causados à população com a subida das águas por conta da cheia dos rios, a prefeitura da capital criou um grupo de trabalho. O objetivo é se se antecipar ao fenômeno. Liderados pelo prefeito em exercício Marcos Rotta, todos os secretários envolvidos no atendimento dessas demandas já estão trabalhando na definição das prioridades do cronograma de ações.
De acordo com a determinação do prefeito em exercício, cada pasta deve criar um cronograma de ações preventivas e de atendimento às famílias atingidas pela subida dos rios. Conforme o secretário municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos, Elias Emanuel, além de um levantamento dos principais itens necessários no atendimento da população, com base nos anos anteriores, para garantir reserva de recursos, o prefeito em exercício determinou, ainda, que se criasse um movimento solidário junto às empresas para arrecadação de donativos, que serão somados ao que já é oferecido pelo município à população.
O secretário executivo da Defesa Civil Municipal, Cláudio Belém, afirma que antes mesmo do primeiro sinal de alerta das cheias, que deve ser emitido pelo Serviço Geológico do Brasil no próximo dia 31, o órgão já terá iniciado as visitas aos bairros que tradicionalmente alagam no período neste período.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos, somente no ano passado, foram mais de 3 mil famílias beneficiadas com as ações sociais da prefeitura, entre auxílio aluguel e recebimento de cestas básicas, colchões, artigos de higiene e outros benefícios.
Também integram as equipes da “Operação Enchente 2017” da prefeitura de Manaus, as secretarias municipais de Saúde, Limpeza Pública e Infraestrutura.
A previsão para este ano é de que, ao menos 3,5 famílias sejam atingidas pela cheia.