Suspensa a eleição para o Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Estado do Amazonas

A decisão da comissão eleitoral que estava à frente das eleições para escolha da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Estado do Amazonas (Sintjam), de fazer o processo de votação on line foi reprovada pela maioria das cinco chapas que estão na disputa, que decidiram então recorrer à Justiça para impedir que a eleição fosse realizada neste moldes.

A liminar veio ao meio-dia desta terça-feira (06) e o pleito foi suspenso. A comissão eleitoral então nomeou uma junta governativa, formada por um representante de cada chapa, para administrar a entidade, até que uma nova eleição seja realizada, já que o mandato da atual direção se encerrou no final de outubro.

Tudo seguia o ritmo definido pela Justiça até a chegada da junta governativa a sede do Sitjam. O prédio foi fechado, sem qualquer explicação, como afirma Mário Alexandre, tesoureiro da Junta Governativa e representante de uma das chapas que disputa o pleito. Ele supõe que a ordem tenha vindo da atual dirigente do Sitjam, que apóia uma das chapas que estão na disputa pelo comando da entidade.

Pedro de Menezes Gadelha, indicado pela chapa 5, para compor a junta governativa, explica que a decisão de recorrer à justiça para suspender as eleições do Sintjam, foi tomada por quatro das cinco chapas que estão na disputa, ficou de fora apenas a apoiada pela ex-coordenadora geral do sindicato, Eladis de Paula.

Além dos integrantes da Junta Governativa, dezenas de associados do Sintjam estiveram na sede da entidade, na tarde desta terça-feira. Eles tinham agenda marcada com os advogados do sindicato e não puderam ser atendidos.

Como os advogados não estavam no local no horário marcado com os associados, Pedro Gadelha suspeita que a decisão tenha partido da antiga diretoria. Sobre as providências que serão tomadas pela Junta Governativa, ele disse a chapa dele e as outras três de oposição vão recorrer a Justiça, novamente.

A reportagem da rede Tiradentes tentou contato com a ex-coordenadora geral do Sintjam, Eladis de Paula, mas ela não foi localizada para comentar o assunto.

 

 

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