Justiça condena padre a nove anos de reclusão por estuprar três crianças em Borba, no interior do Amazonas

03/03/13 – A Justiça Amazonense condenou o padre italiano Piergiorgio Albertini, mais conhecido como “Padre Jorge”, 72, pelo crime de estupro de vulnerável contra três crianças, todas de família pobres no município de Borba (localizado a 215 quilômetros de Manaus), a nove anos de prisão em regime fechado.  A sentença foi determinada pelo juiz Eliézer Fernandes Júnior na última terá-feira, dia 26 de fevereiro. Entretanto, até a última sexta-feira (01), Padre Jorge ainda não havia sido localizado, mas devido ao fato de o passaporte dele estar em poder da Justiça, ele ainda não pode ser considerado foragido.

O bispo começou a ser investigado em 2003, quando foi afastado das funções que exercia na basílica de Santo Antonio.

Denúncias

De acordo com uma das vítimas de Padre Jorge, uma moça que hoje é casada, tem filhos, mas que na época da denúncia tinha apenas nove anos, ele praticava atos libidinosos com ela. Ele a fazia sentar no colo dele e acariciava as partes íntimas dela depois a presenteava com balas, doces e até dinheiro. No depoimento dela consta ainda que o bispo se esfregava nela até ejacular. A vítima contou que ele manteve atos libidinosos com até os 13 anos de idade. A menina contou no depoimento que chegou a ver Padre Jorge fazer o mesmo com outras meninas.

Vaticano

Além das denúncias de abuso sexual, Padre Jorge também é acusado de ter expulsado uma família de um terreno pertencente à União na zona rural de Borba. A agricultora Arlete de Castro Pinheiro plantava hortaliças no terreno, mas teve tudo destruído por 16 pessoas, segundo ela, a mando do padre. Toda investigação foi acompanhada pelo Vaticano para quem o padre Jorge presta conta diretamente.

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