Lidiane Barbosa da Silva, de 21 anos, acusada de estuprar uma menina de sete anos de idade, por um período, de aproximadamente, seis meses, de julho do ano passado a janeiro deste ano, época em que trabalhou de babá na casa dos pais da vitima, ganhou da justiça o direito a prisão domiciliar. Segundo a defesa, a acusada justificou estar grávida e debilitada com a prisão, decisão que causou a revolta da mãe da criança, uma empresária de 37 anos. “Isso é inadmissível, quantas grávdias têm no presídio!? Por que que ela conseguiu”, disse a mãe da menina, aos prantos.
A empresária relatou que ela e a filha sofrem com os traumas causados pela violência sexual praticada pela acusada, que tinha total apoio da família, antes da violência sexual ser descoberta.
“Ela me chamava de mãe, e viajava comigo, e me chamava de minha mãezinha, sabe. E foi fazer isso com a minha filha, e disse que ia colocar a minha filha no caixão caso ela me contasse. Sabe, a minha filha acorda gritando, mãe eu sonhei com o capeta, e o capeta é ela, é a bandida e ela tá solta porque vai ter filhote”, disse a mãe revoltada.
A assessora jurídica do Ministério Público, Denise Macêdo, que acompanha o caso, disse que a acusação vai tentar reverter a decisão da justiça para que a babá acusada de violência sexual, retorne para a cadeia. “A criança tá sofrendo e passando por tratamento psicológico, o rendimento escolar dela caiu, ela não está dormindo direito, além da mãe tá dormindo e não está comendo, ou seja, houve uma revira-volta muito grande na família né. Ela tá em prisão domiciliar porque tá gravida”.
A reportagem da Rede Tiradentes tentou ouvir a defesa de Lidiane Barbosa da Silva, mas ninguém quis se manifestar sobre o assunto. A família da acusada também preferiu o silêncio. Nesta quarta-feira (20), audiência de instrução e julgamento que deveria ouvir a acusada, foi adiada, remarcada para agosto. O caso por envolver menor de idade, corre em segredo de justiça.