Indústrias madeireiras do AM são inspecionadas quanto ao índice de aproveitamento da madeira nativa

O processo de aproveitamento de madeira nativa nas indústrias madeireiras do Estado está sendo sendo inspecionado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). A primeira vistoria dos fiscais da Gerência de Controle Florestal (GECF) ocorreu na sexta-feira (28), na Mil Madeireira, em Itacoatiara, município da Região Metropolitana, a 176 km de Manaus.

A medida atende à Resolução 474/2016, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina que a partir de maio de 2017 a redução na conversão das toras em madeira serrada. “O Coeficiente de Rendimento Volumétrico (CRV) que era de 45% passa a ser 35% para transformações das matérias-primas tora e torete em madeira serrada”.  A Resolução 474/2016 altera os artigos 6º e 9º e os anexos II, III e VII da Resolução 411/2009.

O órgão de proteção ambiental estadual é que deve inspecionar as indústrias locais.

Até o momento, oito empresas no Estado apresentaram um estudo técnico especificando o nível de aproveitamento da madeira e o resíduo gerado. A partir daí, o Ipaam vai inspecionar na prática o processo fabril, para validar ou contestar o estudo apresentado pela empresa.

A conversão de produtos florestais por meio do processamento industrial ou processo semi-mecanizado deve ser informada no Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) ou no sistema eletrônico estadual integrado.

A preocupação do órgão é quanto ao desperdício da madeira e a falta de destinação adequada dos resíduos. Enquanto há empresas que doam os resíduos para serem reaproveitados como lenha ou subprodutos artesanais, outras acumulam em depósitos, descartam ou até queimam as sobras.

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