Instituto de Cirurgia anuncia suspensão dos serviços médicos prestados nas unidades de saúde estaduais a partir de hoje

O Instituto de Cirurgia do Estado do Amazonas (ICEA), que presta serviços de saúde ao Governo do Estado, anunciou, na tarde desta segunda-feira (13), que vai suspender os serviços médicos prestados pela entidade.

De acordo com o ICEA, a suspensão dos serviços, como Cirurgias Eletivas, ocorre a partir das 19h, no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto e todos os SPAs à partir das 19h.

Segundo o ICEA, as cirurgias eletivas no hospital Adriano Jorge ainda serão feitas hoje, em respeito aos pacientes já preparados e internados naquela unidade, porém, não serão mais feitas partir de amanhã (14/05) .

Conforme a entidade, o motivo é novamente o atraso no pagamento das obrigações financeiras por parte do governo, sem nenhuma justificativa da Superintendência de Saúde (Susam).

Os médicos, segundo o ICEA, “foram até onde puderam suportar; convivem com a precariedade da infraestrutura hospitalar além da falta de insumos que colaboram para o tratamento inadequado e desrespeitoso para os pacientes que procuram as unidades.

Os médicos argumentam que os recursos do FTI, liberados para a saúde, destinados a pagamentos de despesas do ano anterior e complementação do ano corrente, não foram concluídos nem na sua propositura nem no cronograma estipulado pela própria Susam.

Ainda segundo a entidade, a Assembleia Legislativa do Estado se encarregou de acompanhar a destinação correta dos recursos do FTI, no entanto, persiste a situação de desrespeito aos profissionais de saúde.

O ICEA afirma que o próprio governo do estado está há cinco meses realizando auditoria nos contratos das empresas médicas de saúde e nada encontrou de errado contra os médicos.

A entidade denuncia a superlotação continuada, falta de salas de cirurgia, falta de insumos básicos entre outros, e afirma que os médicos ainda não receberam os pagamentos devidos pelo governo referentes aos meses outubro, novembro e março, apesar de toda a documentação solicitada pelo governo ter sido enviada muito antes dos prazos determinados, e que o governo julgava serem suficientes para que o acordo fosse cumprido, de acordo com o cronograma elaborado pelo próprio próprio governo.

Os médicos também avisam que, a partir de hoje, o pagamento pelos serviços de saúde prestados deve ocorrer até o último dia útil do mês subsequente e que, se não houver pagamento, eles tomarão novas atitudes em relação aos demais estabelecimentos de saúde que contam com os serviços do ICEA.

 

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