Informação falsa de fuga no Compaj às vésperas de ‘aniversário’ de massacre de presos gerou tensão entre a população da capital

A informação sobre uma suposta fuga em massa de presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado na BR 174, no setor de presídios, próximo a Manaus, circulou em redes de WhatsApp e até em emissoras de rádio, na tarde desse sábado (22) e deixou a população da capital ainda mais tensa e preocupada com o clima de insegurança, mas não foi confirmada pela Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), que descartou a ‘alteração’.

A principal preocupação era com o que pudesse ocorrer, às vésperas do aniversário do maior massacre de presos já registrado no Amazonas, por causa da guerra entre facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas no Estado.

O compartilhamento da fake news, que chegou até mesmo a alertar os cidadãos que evitassem sair de suas casas por segurança, foi considerado irresponsável por internautas que preferiam não ter os nomes divulgados.

 

A real

O que teria ocorrido é que pessoas ainda não identificadas tentaram arremessar dois pacotes para dentro do complexo, mas não conseguiram, devido à presença da segurança do presídio.

Um interno teria saído do pavilhão 2 da unidade prisional para pegar os pacotes, porém foi contido pelos agentes penitenciários.

Recuperados os pacotes, ficou constatado que eles continham celulares enviados aos detentos. A prática de repassar telefones móveis aos internos ocorre geralmente por intermédio de visitantes, mas, por meio de revistas constantes na unidades, a Seap tem conseguido interceptar os aparelhos antes que eles cheguem às mãos dos apenados.

Informações não oficiais dão conta de que a segurança, que está sendo feita por homens  da Força Nacional, foi reforçada, após o episódio, por homens do Comando de Policiamento Especial (CPE).

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