A Polícia Civil do Amazonas (PC) deverá investigar as causas de um incêndio que acabou se tornando de grandes proporções, e destruiu pelo menos 15 residências, na noite dessa segunda-feira (03), na comunidade de São Lázaro, em um beco que dá acesso à Avenida João Paulo Segundo, no bairro de Petrópolis, zona Centro-Sul de Manaus.
O fogo teria começado por volta das 18h55 minutos, em uma pequena fábrica de estofados e pode ser visto de vários pontos da área. Segundo os moradores do local, na fábrica ficam muitos materiais que pegam fogo facilmente, o que pode ter potencializado o incêndio.
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBM-AM) foi acionado alguns minutos depois, mas teve dificuldades de chegar ao local, por causa do trânsito de fim de tarde.
Com a ajuda de vizinhos e populares, moradores dos imóveis ainda tentaram apagar as chamas, sem sucesso, e tiveram de esperar a ação dos bombeiros.
As famílias que perderam os imóveis acusaram o CBM-AM de demorar a atender a ocorrência, o que foi veementemente negado pelas equipes que estiveram na área e também pela assessoria de imprensa da corporação.
O incêndio foi controlado às 19h45. Segundo os bombeiros, ninguém ficou ferido.
Moradores não souberam informar as causas e o que pode ter começado o incêndio, que já é um dos maiores dos últimos anos, na capital do Amazonas.
Equipes da Defesa Civil e da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania, da Prefeitura de Manaus, estiveram no local do sinistro fazendo um levantamento social da situação, para atendimento à famílias vítimas do desastre.
Apesar de dispor de equipes e profissionais bem preparados, e de prestar bons serviços à população de Manaus, com destaque para os resgates na selva e principalmente de vítimas de acidentes de trânsito, o CBM-AM trabalha com dificuldades, porque é um dos menos equipados das capitais brasileiras.
A gora pela manhã, ainda havia pequenos focos do incêndio no local. Uma equipe da corporação esteve no local para avaliar a situação.