Incêndio em terreno põe casas em risco, na zona Oeste, e revela falhas no atendimento dos Bombeiros

7b76c49879809d532743a4e9f00aaab4 – fotos: Fábio Melo –
Avenida Brasil – zona Oeste de Manaus. Às 2h da tarde, a equipe de reportagem da Tiradentes News se depara com moradores aflitos, por causa de um incêndio, num terreno abandonado, em frente ao Centro de Convivência Magdalena Arce Daou. Várias casas e carros estão no caminho do fogo, que se alastra. Apesar de insistentes chamadas ao Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), nenhuma resposta. A demora só causava mais preocupação.

Após cerca de 20 minutos de espera, após as ligações, nada de bombeiros. Alguém tenta ajudar, desviando o trânsito. Preocupado, um homem molha a casa para tentar evitar que o fogo chegue à residência.
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Os comunitários usam extintores comuns para ajudar a apagar o fogo e empurram veículos com a força dos braços. O trânsito teve de ser interditado, na avenida Brasil. Depois de 40 minutos de espera, só resta reclamar.
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É somente após uma hora de insistentes chamadas para o número de emergência da corporação – 193 -, que finalmente uma equipe de bombeiros chega à avenida Brasil para tentar controlar o fogo. O grupo, composto por duas moças e dois rapazes, ainda em treinamento, teve muitas dificuldades. Na primeira vez que a mangueira foi ligada, as mulheres não suportaram a pressão da água. Uma delas chegou a ser jogada no chão.

A comunidade, que já estava trabalhando duro com as condições que tinha, tomou a frente da situação.
O industriário Elifram Batista, que teve treinamento de brigadista, na empresa onde trabalha, fez a diferença e não deixou o fogo chegar às residências.

Moradora da área, a autônoma Eliege Soares lembrou que o terreno está abandonado há 20 anos e que chegou a falar com o proprietário para que o local fosse limpo, sem sucesso.

O fogo foi debelado, mas ficaram as dúvidas quanto à rapidez no atendimento, ao preparo e eficiência do Corpo de Bombeiros. A equipe da Rede Tiradentes tentou falar com o responsável pela equipe dos bombeiros, que preferiu não gravar entrevista.

Quando ao dono do terreno, fica a indignação das famílias que residem no local e que só querem viver sem sustos como os provocados por incêndios, nesta época do ano.

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