Imagens do circuito interno de segurança ajudarão a esclarecer assalto à Universidade Nilton Lins

30/04/13 – O assalto no prédio da Universidade Nilton Lins, na zona Norte de Manaus, na noite desta segunda-feira (29), pode sido executado por pessoas que conheciam muito bem o funcionamento da instituição. Essa é uma das linhas de investigação da polícia, que já trabalha com as imagens do circuito interno de segurança.

A delegada da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), Cristina Portugal, que comanda as investigações, relatou como o assalto aconteceu, a partir dos depoimentos colhidos até o momento.

“A ação foi muito rápida! Eles entraram no prédio da universidade normalmente, sem nenhuma cobertura no rosto. Quando chegaram em frente ao setor financeiro, onde estão localizados os caixas, colocaram bala clava, e já entraram anunciando o assalto, mandaram as pessoas para o chão, pularam os balcões e passaram a recolher o dinheiro. Essa ação levou, no máximo, três minutos. Saíram sem efetuar um único disparo, não levaram nada de nenhum aluno. O objetivo era apenas o dinheiro da universidade. Saíram praticamente correndo, passaram pela catraca do portão móvel e foram embora. Você entra num local daquele, freqüentado por mais de seis mil alunos, você não sabe quem está entrando, quem é a pessoa, então eles não levantaram suspeita.”

De acordo com a delegada, os investigadores da Delegacia de Roubos, Furtos e Defraudações apostam nas imagens do circuito de segurança do prédio, que gravaram toda a ação dos assaltantes.

“As imagens captadas pelo sistema de segurança são boas, nítidas e, essas imagens, vão fazer com que o pessoal da DERFD, que têm uma experiência enorme no assunto – a nossa equipe da DRCO também está estudando essas imagens – vamos fazer uma comparação visual com o banco de dados da polícia, para ver, se algumas das pessoas que participaram desse evento, já foram, de alguma forma, presas ou apresentadas em alguma delegacia.”

Sobre a possibilidade de envolvimento de funcionários da instituição no crime, para a delegada Cristina Portugal, nenhuma linha de investigação pode ser descartada.

“Não descartamos nenhuma hipótese! Por enquanto, o que eu posso dizer, é o seguinte: eles não poderiam ter escolhido horário e dia melhor para o evento.”

A direção da Universidade Nilton Lins não divulgou informações sobre a quantidade de dinheiro levada pelos bandidos.

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