Hospital de retaguarda é medida de antecipação prevista no Plano de Contingência, reforçam autoridades de saúde

Durante a atualização do boletim sobre o novo coronavírus no Amazonas, nessa quinta-feira (16/04), a secretária de Saúde, Simone Papaiz, destacou que a instalação de uma unidade de apoio no hospital da Universidade Nilton Lins foi uma decisão assertiva por parte do Governo do Estado e já estava prevista no Plano de Contingência estadual, que orienta as ações de enfrentamento à Covid-19.

A secretária destacou que a doença tem desafiado sistemas de saúde ao redor do mundo pela demanda elevada por leitos de internação. Por isso, a situação de emergência exige tomadas de decisão rápidas para ampliar a capacidade de assistência.

“Essa projeção frente à pandemia, frente à crise, não pode ser paulatina. Ela tem que ser acelerada, ela tem que ser estabelecida com medidas ágeis”, disse Simone Papaiz, justificando a iniciativa do Governo do Estado de iniciar a preparação do Hospital da Nilton Lins, com capacidade para 400 leitos, antes mesmo da ocupação total do Delphina Aziz, que é a unidade de referência para os casos graves de Covid-19.

“É uma decisão acertada porque a estrutura hoje da Nilton Lins é uma estrutura pronta. Se nós fôssemos pensar no tempo e no investimento de fazer um hospital de campanha que não tivesse a estrutura hoje que é observada na Nilton Lins, o custo ficaria maior, com uma demanda de tempo maior”, afirmou a secretária da Susam.

 Antecipação – A diretora-presidente da FVS, Rosemary Pinto, chamou atenção para a alta transmissibilidade do novo coronavírus e para a rápida progressão da pandemia no estado do Amazonas, o que vai exigir cada vez mais da rede estadual de saúde.

“Dentro do nosso Plano de Contingência nós já antecipamos essa situação, então quando a gente fala na contratação do Hospital da Nilton Lins antes de ocupar todos os andares do Delphina Aziz é porque nós temos uma propagação muito rápida, nós não podemos esperar ocupar os dois andares do Delphina Aziz para começar a pensar em contratar, em equipar, em prover leitos na Nilton Lins. Nós temos que fazer as coisas de uma maneira rápida para tentar conseguir dar atenção para todos os que estão adoecendo”, explicou.

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