Greve no cemitério – Coveiros param por péssimas condições de trabalho

21/05/13 – Coveiros do cemitério Nossa Senhora de Aparecida, localizado no Tarumã, zona oeste de Manaus cruzaram os braços na manhã desta terça-feira, para reivindicar melhores condições de trabalho.

Coveiros paralisam atividades em protesto contra as péssimas condições de trabalho – Foto: Internet

De acordo com o coveiro Marcos Antonio, além de protestar contra a situação, os servidores querem a volta do antigo diretor do cemitério, que foi afastado pela atual administração. “Nós trabalhamos sem equipamentos de proteção e somos obrigados a fazer o sepultamento sem luvas e sem botas. Muitos colegas, que trabalham de sandália, já tiveram contato com chorume e pegaram micose. Por vingança, afastaram o diretor que trabalhava anos aqui conosco e que nos ajudava da melhor maneira. Tivemos uma reunião com o prefeito, que afirmou que não haveria transferência de coveiros e fiscais para outros lugares, o que não aconteceu.”, desabafou Antonio.

Segundo Marcos Antonio, a decisão é não fazer sepultamento até um acordo entre a categoria e a prefeitura. “Se não houver entendimento com o prefeito, não vai haver enterro hoje.”, enfatizou o servidor.

De acordo com a diretora dos cemitérios Danyelle Soares, a Semulsp está realizando melhorias desde o início do ano em Manaus. Segundo ela, os servidores solicitaram e a Semulsp concedeu um aumento salarial de 300% para a categoria.

Sobre os equipamentos de segurança, Danyelle informou que este é um problema herdado da gestão anterior. “Quando assumimos, o cenário era bem complicado. A Semulsp realizou logo a licitação e o material está começando a chegar. As botas, por exemplo, já foram entregues. Em breve, chegarão as fardas e luvas, sendo a entrega imediata”, declarou.

O cemitério Nossa Senhora de Aparecida é o maior de Manaus. No local trabalham 22 coveiros que se revezam em dois turnos.

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