Galvão Bueno e Glória Maria não se entendem na transmissão da Globo

A Globo reuniu um time de peso para a transmissão da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Convocou seu principal narrador, o lendário Galvão Bueno, dois de deus mais consagrados repórteres, Marcos Uchôa e Renato Ribeiro, e a carismática e veterana repórter Glória Maria.

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Glória e Galvão, aliás, em vários momentos “duelaram” nas informações e na descrição do que estava acontecendo. O Uol mencionou alguns momentos de “atrito” entre eles.

Ainda no início da transmissão, o narrador achou que um dos efeitos especiais estivessem mostrando travesseiros, e Glória corrigiu: “São tambores”.

No momento da chegada dos imigrantes, Galvão disse: “Aí vem os japoneses”. E a repórter pontuou: “São os asiáticos”.

Também foi interessante notar o momento em que Galvão pediu para que o grupo falasse pouco e observasse. Em poucos segundos, Glória já estava falando novamente, e o narrador cortou: “Vamos ouvir, Glória”.

Outro momento de discórdia entre eles foi quando Glória colocou o jamaicano Usain Bolt no hall das lendas do esporte. Galvão não concordou e mencionou Pelé e Muhammada Ali.

Enquanto a Jamaica desfilava com sua delegação, Glória Maria lembrou de uma recente entrevista que fez com o Bolt durante sua passagem pelo país. Ela destacou que o velocista estava confiante em mais uma medalha de ouro, apesar das lesões. “Ele garantiu que chegaria ao Rio bem e para brigar por mais uma medalha.”

“O Bolt quer conquistar o tricampeonato olímpico para se igualar a Pelé (tricampeão mundial com a seleção brasileira) e  Muhammad Ali (tricampeão mundial de boxe)”, revelou a jornalista. Nesta momento, Galvão Bueno a repreendeu e disse que o jamaicano está muito longe de se igualar ao atletas citados e que os feitos de Bolt não podem ser comparados aos de Pelé e Muhammad Ali.

“Para o Bolt ser igual ao Pelé precisará nascer novamente. Nós temos muitos tricampeões”, disse Galvão Bueno. “Mas com a marca dele não”, frisou Glória Maria, colocando Bolt como um dos maiores da história.

O repórter Marcos Uchôa entrou na discussão e fez coro com a opinião da jornalista, mas antes que o clima pudesse “esquentar”, Galvão mudou de assunto encerrando o debate.

E como não poderia ser diferente, o clima tenso entre os comentaristas não passaram desapercebidos pelos internautas, que comentaram sobre o ocorrido nas redes sociais.

Ibope em alta

De acordo com a apuração da audiência em tempo real na grande São Paulo, no entanto, mesmo com o narrador falando demais, a emissora bateu recorde no horário, oscilando entre 30 e 33 pontos. A Record manteve média de 7 e a Band apenas 3. Ou seja, somadas, as emissoras de TV abertas que transmitiram a cerimônia mantiveram uma média de cerca de 40 pontos na maior cidade do país. Cada ponto representa cerca de 69 mil domicílios na região.

É bom lembrar que além da TV aberta, muita gente não tem paciência e corre para os canais a cabo ou para a internet. A previsão é que o evento tenha sido visto em todo o mundo por entre três e quatro bilhões de pessoas, o que dá para dizer seguramente que um entre dois habitantes da terra assistiu à festa ancorada diretamente da cidade do Rio de Janeiro.  #Rio2016

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