Galpão que poderá ser alugado para projeto de ressocialização de presos fica distante de área residencial, diz secretário da Seap

O galpão que poderá ser alugado pelo Governo do Amazonas, no bairro Tarumã, na zona Oeste de Manaus, deverá abrigar um projeto de ressocialização de detentos do regime semi-aberto da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) e fica bem distante da área residencial.

Foi o que explicou, nesta quarta-feira (27), em entrevista à Rede Tiradentes, o secretário da Seap, coronel PM Cleitman Coêlho, após receber várias críticas de moradores sobre a decisão, que provocou revolta entre as famílias, preocupadas com a presença de detentos na área.

Para os moradores, a decisão da Seap coloca todos os que residem nas proximidades do galpão em risco. Eles cobram que a comunidade deveria ter sido consultada com antecedência. Segundo Cleitman Coêlho, tudo foi uma grande confusão, porque as pessoas entenderam, de forma equivocada, que os apenados seriam apenas abrigados no local, sem nenhuma ocupação.

O secretário destacou que a responsabilidade pelos 600 detentos que deverão ser beneficiados também é da sociedade. Ele procurou explicar que os apenados já estão nas ruas – no regime semi-aberto do sistema penitenciário – em processo de ressocialização e usam tornozeleiras eletrônicas, sendo, portanto, devidamente monitorados pela Seap.

Conforme Cleitman Coêlho, o galpão, que vai funcionar no horário comercial, de 7 da manhã às 5 da tarde, vai abrigar uma linha de produção para gerar ocupação para os apenados. “O objetivo do governo é dar trabalho e renda para eles, para que possam ser reinseridos na sociedade.

De acordo com o secretário, o aluguel do galpão, que funciona na Avenida Tarumã, 1210, ainda não foi concluído e está em tratativas com os proprietários.

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