07/05/13 – A Polícia Federal no Amazonas (PF-AM), em ação conjunta com a Controladoria Geral da União (CGU) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), cumpriram, nesta terça-feira (07), sete mandados de prisão temporária, 30 mandados de busca e apreensão, 19 mandados de afastamento de servidores públicos de suas funções, 19 mandados de seqüestro de bens móveis e 3 mandados de seqüestro de bens imóveis.

O objetivo da Operação “Martelo”, cujas investigações começaram em 2007, foi desarticular uma quadrilha acusada de corrupção e desvio de dinheiro público em contratos com vários órgãos, como a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Instituto Federal de Rondônia (IFRO).

Os mandados foram cumpridos em Manaus e Parintins, no Interior do Amazonas, e em Porto Velho, Estado de Rondônia, por  aproximadamente 150 agentes federais, 16 servidores da CGU e 20 servidores da SRFB. Dos 7 mandados de prisão temporária, 6 foram contra empresários e 1 em contra uma servidora pública.

O advogado Luiz Henrique Marques Pinheiro, auditor do IFAM, que, no último sábado (4), tentou espancar várias pessoas, num barzinho, no Vieiralves, zona Centro-Sul, é um dos acusados de envolvimento nas fraudes investigadas pela PF-AM.

O nome da Operação – ‘Martelo’, é uma referência ao instrumento de trabalho utilizado por pregoeiros e leiloeiros, e devse ao fato da maioria dos crimes investigados foram cometidos no âmbito de licitações públicas.

Ainda pela manhã, o superintendente da PF-AM, delegado Sérgio Fontes, disse que as fraudes somam cerca de R$ 40 milhões.

Os acusados vão responder por corrupção ativa e passiva, fraudes em licitação, peculato, crimes contra a ordem econômica, quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, dentre outros.

A PF-AM informou que, posteriormente, ainda serão ouvidas mais de 60 pessoas, entre investigados e testemunhas.