Fisioterapia é a profissão é a que mais cresce na pandemia

Com a pandemia do novo coronavírus, a área da saúde recrutou muitos profissionais. Neste campo, os fisioterapeutas saíram na frente: segundo levantamento da Catho, as vagas para fisioterapeuta respiratório cresceram 4.480% no período em relação ao ano passado, ocupando o topo do ranking das profissões com maior demanda durante a pandemia. Em segundo lugar, estão os fisioterapeutas hospitalares, que registraram aumento de 1,5% na oferta de vagas.
De acordo com a coordenadora do curso de Fisioterapia da UniNorte – Centro Universitário do Norte, Adriana Marília, esse crescimento é positivo para a valorização da profissão pela sociedade. “A pandemia trouxe uma realidade desconhecida. Ninguém entendia qual era o papel do fisioterapeuta. Muitas vezes, achavam que era um massagista, um mero técnico, quando somos essenciais na equipe inter e multidisciplinar da saúde”, afirma a docente.
Adriana esclarece que o fisioterapeuta é um profissional que lida diariamente com pacientes gravemente enfermos, sendo figura fundamental para restabelecer a saúde das pessoas. Isso ficou evidente no tratamento dos pacientes com o novo coronavírus que apresentaram insuficiência respiratória e precisaram ser intubados. É justamente o fisioterapeuta respiratório que atua em UTIs no manuseio de ventiladores mecânicos e auxilia o médico na intubação de pacientes.
Mais qualificação
O cenário positivo para os terapeutas também é a oportunidade para o profissional atualizar o currículo, destaca a coordenadora. “Esse é o momento que o profissional percebe a necessidade de se atualizar, encontrar novas formas de atendimento. A Covid-19 mostrou que precisamos buscar sempre esse conhecimento científico baseado na literatura médica. O cenário é propício para expandirmos a formação”, afirmou.
Investir em uma pós-graduação na área é um diferencial no currículo do fisioterapeuta. Na UniNorte, por exemplo, existem opções desde voltada para geriatria e gerontologia até a traumato-ortopédica e desportiva. Para cada especialização, o estudante conta com suporte bibliográfico atual e estrutura laboratorial de ponta para aulas práticas, destaca a docente.
Qualidade no ensino
Um aspecto importante que o estudante deve buscar é a estrutura para as aulas práticas e oportunidades de estágio, acrescenta Adriana.  “A pandemia provou que a experiência clínica e a bagagem de conhecimento fazem diferença. Por isso, quem quer investir na carreira deve procurar uma instituição com profissionais qualificados e boa infraestrutura”, aconselha Adriana.
Clínicas-escola também são espaços importantes de formação, onde o aluno pode colocar os conhecimentos em prática sob a supervisão dos professores e contribuem na promoção da qualidade de vida da comunidade, diz a coordenadora.

“Na UniNorte, os alunos têm prática em laboratórios extremamente modernos, em um centro de simulação realística com bonecos automatizados, que trazem toda a realidade dos cenários clínicos para a sala de aula. Eles também têm a experiência na Clínica-Escola, onde atendem a comunidade na área de prevenção e reabilitação funcional. Isso faz toda a diferença na formação e destaca o profissional no mercado”, exemplifica a docente.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *