De acordo com a técnica em enfermagem Miriam Gomes, na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON) estão em falta os medicamentos Herceptin e até Dipirona. A mãe dela, a dona de casa Sandra Gomes, precisa ser medicada a cada 21 dias e há mais de 40 dias, o remédio está em falta na unidade de saúde. Desesperada com a situação, a filha da paciente, Miriam Gomes, resolveu, mais uma vez, denunciar o problema, que, segundo ele, ocorre correntemente.

Miriam Gomes afirma que o sofrimento é diário e as informações são negativas para a recuperação o paciente. A técnica em enfermagem fez duras críticas à FCecon, inclusive na questão da higiene, na unidade de saúde.

A direção da FCecon informou que o fornecimento do medicamento Herceptin se dá de duas maneiras, na instituição: uma parte é feita pela FCecon (paliativos) e outra, pelo Ministério da Saúde (adjuvante).

Conforme a instituição, no que cabe à FCecon, o estoque está em dia. A parte enviada pelo Ministério da Saúde (MS) deve chegar a Manaus nesta segunda-feira (11).

A direção destaca que, mesmo antes de a medicação, considerada de alto custo, ser padronizada pelo MS, o que tornou seu fornecimento obrigatório pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – na parte de alta complexidade -, ela já era disponibilizada pelo Governo do Estado, a partir de recursos próprios, uma vez que sua eficácia no controle de neoplasias de mama foi comprovada no âmbito da unidade hospitalar.

Sobre a Dipirona, a FCecom informou que não há falta do medicamento e que trabalha com outras drogas com o mesmo princípio ativo, ampliando as opções terapêuticas na unidade.