Fechado há 7 anos, posto de saúde abandonado pelo poder público vira ponto de encontro de criminosos, na zona Leste

Você já imaginou morar na frente de um posto de saúde referência em atendimento da saúde da mulher, e não poder ser atendido? A comerciante Socorro Pantoja afirma que o sentimento é de frustração. Antes do posto de saúde Waldir Bugalho ser desativado, no bairro Jorge Teixeira – quarta etapa, zona Leste da capital, ela chegou a fazer vários tratamentos de saúde.

A dona de casa Angélica Silva tem diabetes. Na busca por atendimento, ela precisa se deslocar para outros bairros da cidade. Dona Angélica critica a falta de compromisso das autoridades com a saúde da população.

Os moradores do Jorge Teixeira reclamam com razão. O muro do posto de saúde acabou virando uma espécie de varal pra estender roupas. Dentro, o cenário é caótico. Vários aparelhos foram levados, os banheiros foram danificados e os corredores e salas estão cheios de lixo.

Fechado há sete anos, a cada dia, o local sofre novas investidas de vândalos. O patrimônio público que, em vez de servir a comunidade, está servido para a praticasse criminosas.

Nos últimos meses, até as telhas começaram a ser furtadas. Um destino triste para um posto de saúde que ajudou na recuperação milhares de pacientes da área.

A Secretaria Municipal da Saúde (Semsa) informou à produção de jornalismo da Rede Tiradentes que existe um projeto de reforma da UBS Waldir Bugalho, que está em início de processo de licitação. Conforme a Semsa, a unidade será entregue ainda este ano.

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