Faturamento no setor de bebidas no PIM deve crescer até 15% este ano

20/05/13 – O mercado de concentrados para elaboração de bebidas continua a pleno vapor no Polo Industrial de Manaus (PIM). Na contramão de vários setores que seguem em queda, o faturamento do segmento de bebidas deve crescer de 7% a 15% puxado principalmente pelas empresas de concentrados.

A previsão é do presidente do Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral de Manaus, Antônio Silva, que aposta nos números da exportação do produto e na chegada do verão para alcançar o resultado.

Apesar de representar apenas 0,77% do faturamento total do parque fabril de Manaus, de acordo com os indicadores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), no ano passado, as 30 indústrias do setor – entre fabricantes de bebidas e de concentrados – faturaram US$ 342 milhões.

O crescimento foi de 240,6% nos últimos cinco anos e de 14,5% frente o resultado de 2011. Com a expansão prevista por Silva, o faturamento do segmento pode chegar a quase US$ 400 milhões até dezembro.

Apenas no primeiro trimestre de 2013, o faturamento já alcançou US$ 67,1 milhões, 12,6% a mais no comparativo com o mesmo período do ano passado. A mão de obra empregada também cresceu. Até março a média de trabalhadores do setor foi de 1.969 por mês. Em dezembro de 2012, essa média foi de 1.731 empregados formais, ou seja, 13,7% a menos.

Para o presidente do sindicato, um fator coopera com o outro. “A chegada do verão estimula tradicionalmente a venda de bebidas e consequentemente a fabricação dos concentrados. Como a partir desse mês o verão chega também para países da América do Sul – os principais compradores de produtos do Amazonas – as exportações também são estimuladas”, avalia o dirigente.

Segundo ele, a companhia investiu desde julho do ano passado US$ 23 milhões em infraestrutura, tecnologia e equipamentos. “A fábrica também passa por ampliação da área física com previsão de término no início do segundo semestre deste ano. Os investimentos atenderão o crescimento de vendas nos próximos anos com eventos como a Copa do Mundo, e devem permitir aumento de produtividade e de flexibilidade para a produção de novas fórmulas”, avalia Veiga.

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