O pintor Francisco Frank da Silva reclama que o pai dele, mesmo com problemas cardíacos, foi obrigado a andar pelos corredores do hospital até o local de atendimento. Segundo Francisco, não havia maca para transportá-lo. Devido o esforço físico, o senhor de idade acabou piorando e teve de ser levado às pressas para reanimação.

Mas este não foi o único caso, nesta saexta-feira (15). A equipe da Rede Tiradentes esteve no 28 de Agosto e ouviu reclamações semelhantes, de familiares de outros pacientes .

A costureira Raimunda Gilma disse que foi orientada por funcionários do Pronto Socorro a comprar remédios para dor. O filho dela sofreu acidente de trânsito e, segundo ela, não haveria esse tipo de medicamento na unidade.

O estudante David da Costa disse que o amigo dele está há 1 mês tentando tirar as hastes metálicas colocada na perna, após um acidente, mas, por falta de material para a cirurgia, o procedimento vem sendo adiado. 

A assessoria de comunicação da Unidade de Saúde negou problemas no atendimento e falta de material, mas informou que o HPS vai acompanhar os casos relatados constatados pela reportagem.