Falsa ameaça de bomba interditou posto de gasolina e parte da avenida Djalma Batista por mais de duas horas

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Uma falsa ameaça de bomba, feita por um assaltante bêbado, que levou a quantia de R$ 100,00 da loja de conveniências de um posto de combustíveis, e que obrigou a Polícia Militar a interditar o estabelecimento e fechar um trecho da avenida Djalma Batista, na zona Centro Sul de Manaus, acabou se revelando uma verdadeira comédia, na manhã desta quinta-feira (04).

Ainda era madrugada, quando um bandido, se passando por cliente, entrou na loja de conveniência do posto 700 e anunciou o assalto.

De acordo com o proprietário do posto, o empresário Fernando Melo, o suspeito conseguiu fugir, mas o suposto artefato explosivo foi deixado sobre a bancada do caixa do posto.

Com medo de que pudesse ser realmente uma bomba, funcionários da loja de conveniência acionaram a Polícia Militar, que enviou homens do esquadrão Anti Bombas da corporação.
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Toda a área no entorno do posto de combustíveis, de aproximadamente 700 metros quadrados, foi isolada. Motoristas e pedestres foram proibidos de circular pelo local, como foi o caso do aposentado Robson da Costa e do advogado, Ronaldo Elias.

Por volta das sete horas, policiais do Grupamento de Manuseio de Artefatos Explosivos, o Grupo Marte, iniciaram o trabalho de detonação da suposta bomba.

Com uma roupa especial anti fragmento, um dos soldados do esquadrão anti bombas levou um robô para fazer a detonação do material suspeito em um local seguro. A ação toda durou mais de duas horas. O coordenador da operação, Tenente Paulo Victor, não soube falar se o material suspeito era, de fato, uma bomba.

Uma equipe de peritos da Polícia Civil também esteve no local da ocorrência para colher amostras do material deixado dentro da loja de conveniência.

Apesar de ser um procedimento padrão, o proprietário do posto de combustíveis classificou a demora da ação da PM para desativar o artefato como “excesso de zelo”, e reclamou dos prejuízos que teve por causa da interdição do estabelecimento.

O posto só foi reaberto e as vias interditadas liberadas para o trânsito por volta das 10h. Segundo o gerente do posto, este foi o primeiro assalto, ao longo de vários anos de funcionamento.

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