Pacientes pré-dispostos a doenças graves cujas causas estão relacionadas à hipertensão, alterações do colesterol e triglicérideos, tabagismo e diabetes contam com uma ferramenta a mais prever precocemente complicações severas. Trata-se do exame do Índice Tornozelo-Braquial (ITB), que é um procedimento de aferição arterial de todos os membros, associado à detecção de fluxo pelo Doppler.
“Queremos dar aos pacientes uma ferramenta a mais e, das mais eficazes para melhorar sua qualidade de vida, visto que a realização do exame oferece um resultado que varia de 98% a 100% na detecção precoce de doenças arteriais, além de conseguir identificar o acometimento de possíveis problemas cardiovasculares”, afirmou a médica cirurgiã vascular, Fabiana Lo Presti Mendonças Rosas.
De acordo com a especialista, a realização do exame é um dos melhores recursos para avaliação em pessoas assintomáticas para doença cardiovascular em estágios iniciais. “O resultado é ainda melhor para acompanhamento de pacientes que já foram submetidos a tratamento de revascularização periférica. Com o ITB, pode-se avaliar o sucesso do procedimento e a necessidade precoce de re-intervenção”, explicou.
A médica destaca que o procedimento não substitui a Anamnese, que é uma entrevista com o cirurgião vascular. “O ITB é uma ferramenta a mais, no arsenal do diagnóstico precoce, pois definirá se há presença de alterações na circulação periférica”, acrescentou.
Dentre o grupo mais indicado para a realização do exame estão os pacientes que já foram submetidos a procedimentos de revascularização teriam no ITB um dos principais recursos de acompanhamento.
Para quem tiver dúvidas sobre o procedimento ou quiser agendar uma conversa com a especialista, pode seguir o perfil no instagram @fabianalopresti ou ligar para o número (92) 3584-5999.
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Grupo de risco recomendado para a realização do exame:
● Todos os indivíduos com idade acima de 65 anos
● Diabéticos, obesos, hipertensos e/ou dislipidêmicos
● Tabagistas ou ex-tabagistas com idade igual ou superior a 50 anos
● História de aterosclerose cerebral, carotídea ou coronariana
● História de doenças da aorta
● Avaliação de claudicação intermitente
● História familiar de aterosclerose precoce
● Hiper-homocisteinemia e/ou elevação da PCR-ultrasensível