Estudo canadense indica que, sim, toda piscina pública tem xixi

É verão, o calor está bravo e não tem como negar: está todo mundo está à procura daquele(a) amigo(a) com piscina em casa para se refrescar. Para quem tem “mania” de higiene, porém, um estudo recente veio para dar aquela estragada na festa. Isso porque cientistas canadenses descobriram um jeito eficaz de medir a quantidade de urina em piscinas.

A descoberta permite que, através da presença e da concentração na água de um adoçante artificial bastante comum em comidas processadas, o acesulfame de potássio, seja possível exatamente descobrir quanto xixi realmente está ali. Essa substância não é digerida pelo corpo humano – o que faz com que ela seja eliminada ~totalmente~.

Os cientistas analisaram, então, a quantidade de urina presente em duas piscinas públicas no Canadá. O experimento durou cerca de três semanas e comprovou a existência de amostras consideravelmente grandes do líquido em ambas: 75 litros na grande, que tem cerca de 830.000 litros de água e 30 litros na média, cerca de metade da primeira.

Proporcionalmente, a quantidade pode até parecer pouca. Mas a pesquisa comprova que, sim, as pessoas fazem xixi na piscina sem muita preocupação. Foram analisadas 31 piscinas diferentes ao redor do país – e o adoçante foi encontrado em todas elas.

Até nadadores profissionais como Ryan Lochte e Michael Phelps já admitiram publicamente terem o costume de se “aliviar” nas piscinas em que competem e treinam. “Eu acho que todo mundo faz xixi na piscina”, chegou a afirmar Phelps. “O cloro mata, então não tem problema”.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, no entanto, não é bem assim: alguns componentes do xixi, como a ureia, amônia e creatinina, podem reagir com alguns desinfetantes e levar a irritações nos olhos e no trato respiratório dos usuários da piscina.

Se já é assim que funciona no Canadá e entre os atletas norte-americanos, imagina como deve ser no Brasil? 

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