Estado se reúne com empresas aéreas após cancelamento de voos

Após o cancelamento dos voos diretos partindo de Manaus para Lisboa, Fortaleza e Rio de Janeiro e a alteração de, pelo menos, quatro voos da TAM e Azul, representantes do Governo do Amazonas se reuniram com as companhias aéreas em São Paulo, para pedir a retomada de voos importantes para a capital. Mesmo com benefício fiscal dado pelo Estado, as empresas reduziram a malha de voos para Manaus.

Os secretários de Administração, Evandro Melo, de Planejamento (Seplancti), Thomaz Nogueira, e a presidente da Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), Oreni Braga, estiveram no escritório da Azul Linhas Aéreas para discutir a retomada do voo da TAP, empresa controlada pela Azul, que ligava diretamente Manaus a Lisboa, em Portugal e outras frequências. O pleito será aprofundado em nova reunião, no próximo dia 29, em Manaus.

O governo do Estado baixou decreto reduzindo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da alíquota do querosene do avião para manter os voos existentes. “A diretoria da TAM pediu um prazo para rever a decisão e apresentar uma nova proposta em um curto prazo de tempo”, disse a presidente da Amazonastur.

A isenção foi concedida pelo Decreto 36.668, de 3 de fevereiro, para fomentar o turismo na região. As companhias aéreas com voos diretos e regulares para os Estados Unidos, América do Sul e Europa além de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Foz do Iguaçu, a partir de Manaus, podem ganhar isenção de ICMS com alíquotas que vão de 7% a 15% na compra local de querosene de aviação (QAV).

Receberão 15% de redução no ICMS as empresas aéreas que oferecerem voos diretos e regulares para os Estados Unidos com quatro frequências semanais. Já a redução de 12% será para as companhias que ofertarem voos de Manaus para Brasília com, no mínimo, 20 frequências semanais. Para São Paulo, são 19 frequências, Rio de Janeiro, sete, e Boa Vista, quatro.

O cancelamento causou grande repercussão no segmento turístico local. O proprietário da agência Acram Turismo, Acram Isper, criticou em uma rede social, o cancelamento de voos a partir de Manaus, cobrou ações dos órgãos de turismo e disse que o setor no Amazonas estava em baixa ao se referir ao fraco desempenho do turismo receptivo local.

Fonte: Estadão

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