Escolas revelam novidades que estão investindo esse ano para atrair e fidelizar alunos

Aulas de robótica, soluções da Google e até aulas de culinária são algumas das novidades que as escolas particulares de Manaus estão trazendo neste ano para atrair e fidelizar alunos. Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM), existem no Estado cerca de 300 instituições privadas, e apostar em novas estratégias é um termômetro que aponta que o mercado educacional está mais competitivo.

“Cada vez mais as escolas particulares amazonenses estão inovando e, isso, não se limita apenas a investir em tecnologia, elas estão se reinventando, pensando diferente e, principalmente, incentivando a experimentação, o debate, a colaboração e a criatividade, habilidades essenciais para a formação de cidadãos com senso crítico”, observa a presidente do Sinepe-AM, Elaine Saldanha.

No Centro de Educação Meu Caminho, localizado no Centro de Manaus, a diretora Laura Cristina revela que aulas de xadrez e programação com enfoque em robótica educacional são algumas novidades que aguardam os alunos neste ano.

“Além disso, neste ano também vamos oferecer aulas de violão, judô e dança”, disse Laura Cristina, que aponta que esses investimentos são uma forma de a escola se diferenciar no mercado e ainda enriquecer e estimular a rotina e aprendizagem das crianças.

A instituição também fechou uma parceria com o CNA em um projeto chamado English Every Day, onde a criança terá, duas vezes por semana, aulas de inglês. “E mais uma terceira aula com monitoramento das atividades em que o aluno não levará tarefa para casa”, informou a diretora do Meu Caminho.

Quem também buscou apostar em tecnologia foi a Escola Evangélica Betel, no Crespo, com a sala de inovação “Betel Digital”, fruto de uma parceria com For Education para iniciar um projeto de tecnologia educacional com foco nas soluções Google. A ideia é que o novo espaço possa incentivar professores e alunos a inovar e desenvolver trabalhos colaborativos. Essa inovação pode ser um formato de aula diferente, uma maneira diferente de realizar um trabalho ou de elaborar uma avaliação, por exemplo.

Segundo Fabiana Andrade, responsável pelo setor de tecnologia da instituição de ensino, o projeto tem base em diversas pesquisas que mostram a influência do espaço físico no aprendizado e, atualmente, é aplicado em universidades como o Media Lab no MIT e em colégios como Mater Dei, em São Paulo, onde se encontra a primeira Google Learning Space.

Também foram usados como referência os escritórios de empresas como Google e Facebook que, apesar de serem espaços descontraídos, informais e coloridos, mantem a seriedade, produtividade e criatividade. “O espaço por si só não irá mudar a educação, mas deve ser pensado como parte de um programa maior que passa pela formação de professores”, frisou Fabiana.

Na Escola Aruanã, que fica na Compensa, entre as novidades, está a recém reforma que a infraestrutura passou até aulas de culinária que prometem fazer a criançada colocar a mão na massa, experimentar sabores e receitas que irão fazer sucesso em casa.

“Também estamos trazendo um aplicativo que funcionará como uma agenda virtual, onde os pais poderão acompanhar a rotina dos filhos a qualquer momento pelo celular, verificar as notas, faltas, fotos, comunicados, confirmar presença em atividades extracurriculares, confraternizações e ter acesso a um chat direto com a coordenação”, explicou a diretora Thaisa Coelho.

Com informações da assessoria

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