Epidemia de Aids está estabilizada no Brasil; campanha de prevenção ganha reforço da Igreja Católica

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A epidemia de Aids no Brasil está estabilizada, segundo o Governo Federal. De acordo com informações divulgadas no último dia 1º de dezembro, quando foi celebrado o Dia Mundial de Luta contra a doença, a taxa de detecção fica em torno de 19,7 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 40 mil pessoas infectadas pelo vírus HIV ao ano. A epidemia tem se concentrado, principalmente, entre populações vulneráveis e entre os mais jovens.
De acordo com o novo boletim do Ministério da Saúde, 827 mil pessoas vivem com HIV/aids no Brasil.Ainda segundo o governo, o Brasil registrou queda na transmissão da doença de mãe para filho. A taxa de detecção de Aids em menores de cinco anos caiu 36%, nos últimos seis anos, passando de 3,9 casos por 100 mil habitantes, em 2010, para 2,5 casos por 100 mil habitantes, em 2015. A taxa em crianças dessa faixa etária é usada como indicador para monitoramento da transmissão vertical do HIV.

A epidemia de Aids teve início no Brasil em 1980 e, desde então, cresceu. Até o ano passado, foram registrados mais de 798 mil casos da doença.

E com a intenção de incentivar o diagnóstico precoce e o tratamento das pessoas com a síndrome, o Ministério da Saúde e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, lançaram uma campanha chamada “Nós podemos Construir um Futuro sem Aids”.
A ação vai contar com a atuação de 11 mil paróquias em todo o Brasil, que vão repassar à comunidade católica informações sobre a doença, formas de prevenção e tratamento.

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