Empoderamento feminino rouba a cena na Rio-2016

 

Katinka Hosszu, campeã olímpica, protagonizou uma bela vitória neste domingoVai ter feminismo, sim. A Rio-2016 vem mostrando, desde a cerimônia de abertura, que as mulheres vieram não só para conquistar medalhas, mas também para deixar marcas sociais nesta olimpíada. Se o evento começou com Anitta dando de ombros às críticas pelo incômodo com o seu sucesso, a judoca Majlinda Kelmendi mostrou o melhor do espírito olímpico ao conquistar uma histórica e inédita medalha de ouro para seu país, o Kosovo.

 

Caetano Veloso, Anitta e Gilberto Gil subiram ao palco da Rio 2016 para apresentação
Caetano Veloso, Anitta e Gilberto Gil subiram ao palco da Rio 2016 para apresentação Foto: FABRICE COFFRINI / AFP

 

Anitta chamou atenção nas redes ao dizer a William Waack, ao vivo após apresentação na abertura, que cresceu ouvindo Caetano Veloso e Gilberto Gil, destruindo qualquer possível estereótipo envolvendo o ritmo que a consagrou, o funk.

Já a judoca Majlinda Kelmendi venceu o ouro na categoria até 52 kg e fez história no esporte do Kosovo ao conquistar a medalha olímpica do país.

 

Majlinda Kelmendi conquistou a inédita medalha de ouro para Kosovo
Majlinda Kelmendi conquistou a inédita medalha de ouro para Kosovo Foto: JACK GUEZ / AFP

 

 

MC Soffia e Karol Conka se apresentam na abertura dos Jogos
MC Soffia e Karol Conka se apresentam na abertura dos Jogos Foto: IVAN ALVARADO / REUTERS

 

pequena MC Soffia e Karol Conka cantaram o empoderamento da mulher diante de bilhões de pessoas em todo o mundo.

 

A modelo Gisele Bündchen, já aposentada das passarelas, desfilou emoção durante a abertura dos Jogos
A modelo Gisele Bündchen, já aposentada das passarelas, desfilou emoção durante a abertura dos Jogos Foto: FRANCK FIFE / AFP

 

Gisele Bündchen, que desfilou ao som de Garota de Ipanema, arrancou elogios até da própria garota de Ipanema, Helô Pinheiro.

 

Lea T. pedalou bicicleta com a placa do Brasil
Lea T. pedalou bicicleta com a placa do Brasil Foto: Matt Slocum / AP

 

A transexual Lea T., por sua vez, mostrou a que veio ao abrir o desfile da delegação brasileira, também na abertura dos Jogos, e literalmente representou um grupo que, há tempos, vem pedindo voz e espaço na sociedade, enquanto briga contra preconceitos.

 

Shane Tusup, marido e treinador da húngara Katinka Hosszu, chamou atenção com a torcida apaixonada para a mulher
Shane Tusup, marido e treinador da húngara Katinka Hosszu, chamou atenção com a torcida apaixonada para a mulher Foto: DAVID GRAY / REUTERS

 

Os olhos do mundo se voltaram para o marido e técnico da nadadora Katinka Hosszu, de 27 anos, que conquistou a medalha de ouro nos 400 m medley na Rio-2016. A atleta não só bateu recorde mundial, como também mostrou que lugar de mulher é onde ela quiser estar. No caso, no topo. A propósito, vamos mostrar o rosto dessa mulher poderosa, em todos os sentidos:

Nas ruas, em bares e restaurantes, homens e mulheres se renderam à grandeza das ginastas brasileiras, em especial a Flávia Saraiva e Rebeca Andrade — que costuma se apresentar ao som de Beyoncé, ícone pop e do empoderamento da mulher negra. O esporte caiu de vez nas graças do público nos últimos anos, frutos também de esforços de atletas como Daiane dos Santos e Daniele Hypólito.

 

Do alto de seu 1,33m, Flavia Saraiva se tornou uma gigante ao concentrar as atenções dos brasileiros
Do alto de seu 1,33m, Flavia Saraiva se tornou uma gigante ao concentrar as atenções dos brasileiros Foto: ANTONIN THUILLIER / AFP
A ginasta Rebeca Andrade cravou seu nome no coração dos brasileiros
A ginasta Rebeca Andrade cravou seu nome no coração dos brasileiros Foto: EMMANUEL DUNAND / AFP

 

Em dia de jogo da seleção brasileira de futebol masculino, da torcida que foi ao estádio, neste domingo, só se ouviu “Marta”. O nome da camisa 10 do time feminino do Brasil ecoou, mostrando que garra e talento no futebol independem do gênero. E… vamos combinar? As meninas estão dando de 7 a 1 nos meninos em campo.

 

Em grande fase, Marta tem sido exaltada por torcedores mesmo durante jogos da seleção masculina

Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/rio-2016/empoderamento-feminino-rouba-cena-na-rio-2016-19876973.html#ixzz4GlM4tNIh

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